MORTALIDADE

Goiás registra segunda morte causada pela variante Delta da covid-19

A primeira morte pela variante Delta da Covid-19 foi divulgada no dia 11 de agosto e ocorreu em Aparecida de Goiânia

Goiás registrou a segunda morte provocada pela variante Delta da Covid-19. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) ao Mais Goiás, na tarde desta segunda-feira (6). Quantos aos casos confirmados, o estado já registra 53 pessoas infectadas pela cepa inicialmente conhecida como “cepa indiana”.

A primeira morte pela variante Delta, noticiada em primeira mão pelo Mais Goiás, foi divulgada no dia 11 de agosto. A vítima foi um idoso de 67 anos de Aparecida de Goiânia que teve o óbito constatado no Hospital Garavelo no dia 8 do mesmo mês. A SES confirmou, hoje, o segundo óbito. No entanto, ainda não há informações sobre o local e a vítima.

Quanto aos casos confirmados, a pasta estadual confirma já haver 53 infectados em Goiás.

O que se sabe sobre a variante Delta até agora

De acordo com a Fiocruz, a mutação do vírus SARS-CoV-2 (causador da Covid-19), conhecida como Variante Delta (B.1 617.2, antes também chamada de variante indiana) foi detectada pela primeira vez na Índia, em outubro de 2020, e já foi registrada em mais de 130 países, conforme divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 30 de julho deste ano. Ela é considerada uma variante de preocupação por ser mais transmissível do que as anteriores (Alfa, Beta e Gama), o que a faz mais contagiosa do que a cepa original.

Ainda segundo a Fiocruz, o grande problema da variante Delta é o seu alto poder de transmissibilidade. Como comparativo, informa a fundação, a cada pessoa contaminada pela variante Alpha, contaminava mais três, a Delta provavelmente é o dobro ou mais do que isso. “Já existem alguns trabalhos que mostram que ela é mais transmissível que a própria varicela e que o próprio Ebola, então isso é muito mais preocupante, pois pode causar mais mortes uma variante de alto poder de transmissão do que uma variante mais virulenta, ou seja, de capacidade maior de agressão ao organismo humano”.