Grevistas da educação aprovam mobilização na Câmara de Goiânia nesta quarta
"Na casa legislativa será entregue uma carta nominal, pedindo apoio aos/as vereadores para o envio do Plano de Carreira", diz nota do Sintego

Os trabalhadores administrativos da rede municipal de educação de Goiânia, em greve, decidiram em assembleia, nesta manhã de terça-feira (7), realizar um ato na Câmara Municipal, na quarta-feira (8). A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).
Vale lembrar, a greve foi deflagrada há mais de um mês, em 2 de outubro. Na segunda (6), o Sintego disse que os trabalhadores seguiriam “mobilizados em busca de valorização”.
“Com pautas simples de serem resolvidas pela prefeitura de Goiânia, os trabalhadores entram no segundo mês buscando o pagamento da data-base 2023, a equiparação no auxílio locomoção e o envio imediato do Novo Plano de Carreira para a Câmara Municipal”, diz trecho da nota de segunda.
E ainda: “Em 36 dias de greve e inúmeras tentativas do Sintego para solucionar a situação, apenas duas propostas, que não contemplam as reivindicações, foram apresentadas pela prefeitura de Goiânia e a categoria não aceitou e votou pela continuidade da greve.”
Já nesta terça, o Sindicato afirmou que, na quarta, realizará ato pacífico com ponto de concentração no Coreto, na Praça Cívica, a partir das 8h. De lá, todos irão até a Câmara Municipal em caminhada pela avenida Goiás. “Na casa legislativa será entregue uma carta nominal, pedindo apoio aos/as vereadores/as para o envio do Plano de Carreira.”
Vale citar, poucos dias depois de a greve dos servidores administrativos da Educação completar um mês, a prefeitura de Goiânia iniciou uma ofensiva de comunicação para mostrar que está investindo na área (com objetivo de desconstruir a narrativa do Sindicato dos Trabalhadores da Educação). No fim de semana, divulgou a informação de que já investiu R$ 64 milhões em melhorias estruturais de mais de 370 escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs).
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