TRUCULÊNCIA

Homem é brutalmente agredido e tem carro roubado, na GO-060; trio de assaltantes foi preso em Goiânia

A vítima foi encaminhada para o Hospital Estadual de São Luis dos Montes Belos

Um homem foi brutalmente agredido e teve seu carro roubado na manhã deste domingo (14) na rodovia GO-060, próximo ao km 115, na região sudoeste de Goiás. A vítima, que não teve sua identidade revelada, foi encontrada por uma equipe médica que passava pelo local e a encaminhou para o Hospital Estadual de São Luis dos Montes Belos Dr. Geraldo Landó.

O homem teria parado seu veículo para prestar socorro a uma mulher à beira da rodovia. Nesse momento, foi surpreendido por dois homens que o agrediram com golpes de faca e o roubaram. Ao ser atendido, a equipe médica identificou sinais de espancamento.

Equipes da Polícia Militar, ao tomarem ciência do roubo do veículo, iniciaram uma operação para tentar encontrá-lo. Através do compartilhamento de informações, foi possível realizar um cerco nas proximidades da Praça do Ratinho, em Goiânia. Lá, o trio de suspeitos foi encontrado e o carro recuperado.

“Perdeu, é assalto! Se não acreditar, vai tomar bala!”

O Mais Goiás teve acesso a áudios enviados para os presos que revelam detalhes da ação. Um bandido orienta como seria a abordagem: a partir do momento que o assalto tivesse sido iniciado, a dupla deveria colocar as vítimas no banco de trás. A ordem era clara: com o celular da vítima em mãos, a consulta à conta bancária deveria ser feita e se tivesse saldo, uma transferência pix. 

“Pega o carro e as vítimas, amarra bem amarrado, amordaça [sic] a boca deles para eles não gritar, põe no banco de trás. Se tiver aliança, já tira. Não mexe com mulher, se tiver mulher. Não revista e nem ‘trisca’ [sic] em mulher. Só arranca [sic] anel, brinco e corrente. Pega a visão: já dá uma olhada na conta pix se tem uma mixaria. Se tiver já me fala que eu mando a chave Pix para fazer o Pix”, destaca no áudio que foi transcrito na literalidade.

No final da abordagem, era para os assaltantes encontrarem algum lugar reservado “no mato” e amarrá-los ali. “Amarra as vítimas num lugar onde seja fácil de ser encontrada para o povo achar [sic]. ‘Pro povo’ não morrer amarrado”, vocifera. A transcrição dos áudios foi feita na íntegra. Na sequência, deveriam abastecer e ir pra Goiânia.

Outro áudio dá detalhes da truculência sobre a ação. “Se precisar derrubar no chão e pisar no pescoço, vocês derrubam no chão e pisaram no pescoço. Não deixa ninguém correr, domina o trem dominado. “Perdeu, perdeu é assalto”, se não acreditar vai tomar bala. Põe no chão, amarra todo o mundo e já joga no banco de trás, pega o celular e vamo meter pix daquele jeitão, tá ligado?”, pontua.