Homem é espancado por vizinhos após discussão e agressão contra ex em Goiânia

Um homem foi preso na segunda-feira (13) após ser espancado por vizinhos no Setor Vila Mutirão, em Goiânia, suspeito de ter agredido sua companheira. A vítima relatou que foi atacada pelo homem durante uma discussão motivada por ciúmes, sofrendo enforcamentos e socos na cabeça e no rosto. O ex-namorado nega a versão apresentada pela mulher e afirma ter sido vítima de uma falsa denúncia de que teria invadido o local para roubar, motivo pelo qual aleta ter sido agredido por populares.

Uma equipe da Polícia Militar foi acionada por vizinhos informando que um homem havia agredido uma mulher no interior de um apartamento em um condomínio fechado. Imediatamente, ao chegar no local, os militares abordaram o suposto suspeito, que apresentava diversas lesões causadas pelas agressões.

O porteiro do condomínio revelou que o suspeito teria entrado no local se aproveitando da passagem de um veículo e, após o suposto ataque, foi cercado e espancado por moradores. O homem conseguiu fugir temporariamente, mas a confusão continuou com a chegada da polícia.

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No relato do suspeito, a ex teria iniciado a discussão por ciúmes e ele a teria agredido fisicamente. No entanto, o advogado Alan Araújo afirma que o homem estava “apenas tentando se defender das agressões da companheira”. “Ele estava na residência dela, ela começou a agredi-lo. Ao descer do prédio para fugir, ela gritou para os vizinhos: ‘Pega ladrão!’. Quatro moradores o espancaram e ligaram para a polícia dizendo que ele havia cometido um roubo, o que não aconteceu”.

O advogado afirmou ainda que o homem foi levado para a Delegacia da Mulher, onde foi feito o flagrante por agressão, “mesmo sem advogado presente”, e que a prisão ocorreu com base na “falsa denúncia”. “A família me contratou na audiência de custódia, conseguimos a liberdade dele e o relaxamento da prisão foi concedido. Registramos também ocorrência de lesão corporal e falsa comunicação de crime. Esse é mais um caso de banalização da Lei Maria da Penha, que acontece diariamente com homens”, disse Araújo.

O caso segue registrado na Central de Flagrantes de Goiânia, enquanto a Polícia Civil investiga a ocorrência e apura a veracidade dos fatos.

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