FALSO REFÉM

Homem é suspeito de forjar sequestro para tirar dinheiro do pai e pagar dívidas em Goiânia

Um motorista de aplicativo de 36 anos é suspeito de forjar o próprio sequestro para…

Um motorista de aplicativo de 36 anos é suspeito de forjar o próprio sequestro para pagar dívidas de R$ 500, em Goiânia. O capitão da Polícia Militar (PM) Alexandre Torres Costa disse que o homem ligou para o pai e disse que havia sido roubado e feito refém por bandidos. Afirmou também que os supostos sequestradores só o liberariam mediante pagamento. O caso aconteceu nesta quinta-feira (9).

“Quando chegamos no local indicado pelo pai da suposta ‘vítima’, ela estava dentro do porta-malas, com o celular em mãos. O que nos chamou atenção foi que os ‘sequestradores’ pediram uma transferência via PIX para a conta do próprio motorista. Outra coisa que achamos estranho foi que ele estava sozinho, sem qualquer criminoso por perto”, disse Alexandre.

Segundo o capitão, o homem apagou algumas conversas do WhatsApp, que foram recuperadas posteriormente pela polícia. Nas mensagens, constava que ele estava devendo agiotas e outras pessoas. Desta forma, os policiais descobriram que o caso tratava-se de um falso sequestro para ele conseguir o dinheiro com o pai para pagar as dívidas.

O homem foi levado à Central de Flagrantes de Goiânia, onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por comunicação falsa de crime e foi liberado.

Motorista por aplicativo suspeito de forjar sequestro para pagar dívidas movimentou Polícia Militar

Segundo o capitão Alexandre, três viaturas foram até o local do falso sequestro. “Levamos três viaturas porque pensamos que o caso poderia exigir um cerco policial. Imaginamos que também poderia acontecer algum confronto ou poderíamos ter uma crise (que é quando o sequestrador coloca uma arma no refém para ameaçar a polícia)”.

O militar disse que a PM foi preparada para atender a um sequestro, mas descobriu que foi até o local para atender uma situação forjada. “Foi perca de tempo. Poderíamos estar atendendo outro caso do 190, mas estávamos lá”, finalizou o policial.

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