TRAGÉDIA

Homem que saiu para ver peixes com vizinho é encontrado morto no Rio Araguaia

O corpo do marceneiro Cilas Garcia de Araújo, de 49 anos, foi encontrado no fim…

O corpo do marceneiro Cilas Garcia de Araújo, de 49 anos, foi encontrado no fim da tarde desta terça-feira (6), no Rio Araguaia, na cidade de Aruanã, no Oeste de Goiás. O homem estava desaparecido deste a noite do último dia 30 de junho, depois que saiu com um vizinho de rancho para um passeio de canoa para ver cardumes. Segundo familiares, o conhecido da vítima voltou do passeio sozinho e não deu informações sobre o que teria acontecido. A Polícia Civil investiga o caso.

Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros Eliezer Maciel, por volta das 13 horas de ontem, a equipe de mergulho recebeu a informação de que havia um corpo flutuando próximo ao local de onde o marceneiro teria caído na água.

O corpo foi recolhido por volta das 17h e reconhecido pelos familiares como sendo o de Cilas. Em seguida, foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização da perícia.

Homem que saiu para ver peixes com vizinho é encontrado morto no Rio Araguaia (Foto: Divulgação/Bombeiros)

Ao Mais Goiás, familiares do marceneiro lamentaram o ocorrido e afirmaram que já não tinham esperanças de encontrá-lo com vida. A família cobra uma explicação. “Cilas era bem tranquilo, trabalhador, tinha amizade com todo mundo e nem gostava de pescar, foi só dar um passeio no rio. Não existe nenhum motivo para nada, os dois nem se conheciam direito, mas sei que ambos tinham ingerido muita bebida alcoólica, o dia todo. Se aconteceu algum acidente, por que ele [o vizinho] não nos pediu ajuda?”, questiona a nora, Dalila Rocha.

O delegado Junior Siqueira, responsável pela investigação, informou que ouviu todos os envolvidos e que o conhecido realmente apresentou versões desencontradas sobre os fatos. “Ele [ o vizinho ] nos falou que o rapaz pulou da canoa para se salvar, mas ele apresenta versões que se contradizem. Ele foi categórico em dizer que o Cilas caiu no rio”, afirmou o delegado

De acordo com o investigador, para que as apurações prossigam, é preciso aguardar o resultado da perícia do corpo de Cilas. “Com o corpo a gente consegue realizar a perícia e descobrir se houve alguma violência. Por enquanto, estamos tratando como um afogamento”, diz Siqueira.