Hospitais particulares alertam que atrasos da SMS podem inviabilizar atendimentos em Goiânia
A instituição alerta que a crescente dívida pode inviabilizar a continuidade dos atendimentos

O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg) aponta que há R$ 40 milhões em débitos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia junto aos hospitais privados que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A pasta diz que os repasses devem ser feitos até a próxima quinta-feira (5/10).
A instituição alerta que a crescente dívida pode inviabilizar a continuidade dos atendimentos aos pacientes do SUS e do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores de Goiânia (Imas) pelas instituições privadas.
Atraso em repasses da SMS afetam cirurgias e internações em UTIs
O montante refere-se ao incentivo que deveria ser pago para a realização de cirurgias, exames complementares e internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). O Sindicato aponta que os atendimentos já foram prestados pelos hospitais e clínicas, mas esse complemento da SUS não é pago há 10 meses.
“Para agravar a situação, o atraso no pagamento dos serviços prestados ao Imas já totaliza um ano. Atendimentos realizados em setembro de 2022 ainda não foram pagos”, pontua a instituição.
SMS e a crise das maternidades
No dia 18 de setembro, três maternidades geridas pela Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da UFG (Fundahc) restringiram atendimentos em Goiânia. A entidade presta serviços às unidades de saúde da prefeitura da capital e requer repasses de parte do mês de junho, julho e agosto. A situação foi solucionada após repasses da prefeitura.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia esclarece que o pagamento deve ser concluído até esta quinta-feira. As informações já foram repassadas ao sindicato.