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Jiboia é encontrada ‘tomando sol’ no jardim do presídio de Rio Verde

Servidores da Penitenciária Masculina de Rio Verde, no Sudoeste de Goiás, encontraram uma jiboia no…

Servidores da Penitenciária Masculina de Rio Verde, no Sudoeste de Goiás, encontraram uma jiboia no jardim da unidade prisional, nesta quinta-feira (1º). Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), o presídio fica na zona rural do município e a serpente estava exposta ao sol quando foi capturada. Especialista explica que, devido ao frio, o animal provavelmente estava em busca de luz solar para se aquecer.

Após encontrar o animal, servidores acionaram autoridades ambientais para examinar o estado de saúde da jiboia. Assim que asseguraram que o animal estava saudável, a cobra foi devolvida à natureza, em uma mata próxima ao presídio. Segundo a Polícia Penal, ninguém se feriu.

De acordo com o biólogo Edson Abrão, os répteis têm o costume de procurar por lugares quentes para uma maior disposição quando a temperatura está baixa. No dia em que a jibóia foi encontrada, a cidade de Rio Verde havia registrado um dos dias mais frios em Goiás, segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas (Cimehgo). Moradores relataram ter presenciado temperaturas de até 2ºC.

“Os répteis mantém a temperatura corporal de acordo com o ambiente. Quando está frio, a jiboia fica mais quieta, mais sonolenta, rasteja mais devagar, com isso, procuram o sol para aumentar o metabolismo. Aumenta a digestão, reprodução e disposição do animal, e ela se aquece”, explicou o especialista.

“A jiboia não é peçonhenta, atinge até três metros de comprimento. É relativamente um animal dócil, mata por constrição [sufocamento], aperta e engole a presa”, ressaltou o biólogo.

 

*Com informações do G1