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Lacen-GO amplia capacidade e deve processar até 1 mil testes de covid-19 por dia

Após receber um extrator automatizado e insumos, como kits de extração, o Laboratório de Saúde…

Após receber um extrator automatizado e insumos, como kits de extração, o Laboratório de Saúde Pública de Goiás (Lacen-GO) aumentou a capacidade diária de testes de covid-19. Antes, a unidade conseguia processar até 250 exames, mas na sexta-feira (11), este número foi ampliado para 500. Previsão é de que a capacidade chegue a 1 mil amostras por dia com a chegada de mais um extrator enviado pelo Ministério da Saúde (MS).

Além do aparelho e insumos, o laboratório recebeu R$ 6,5 milhões do Governo Federal. A entrega foi feita pelo coordenador-geral de Laboratórios de Saúde Pública do MS, André Luiz de Abreu, na última sexta (11).

De acordo com a Secretaria de Saúde (SES), um segundo extrator será enviado pelo Ministério da Saúde ao Lacen nos próximos dias. “Esses equipamentos vão nos ajudar durante todo o período da pandemia da Covid-19. O ministério também está disponibilizando um valor significativo em dinheiro para investirmos no laboratório, deixando um legado estruturante para o local. Além de possibilitar, neste momento, a testagem para o coronavírus, esse investimento vai contribuir para aprimorar os testes de outras doenças no futuro”, ressaltou o titular da pasta, Ismael Alexandrino.

Conforme expõe a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, além dos dois extratores enviados pelo Governo Federal, Goiás está em processo para aquisição de mais um, com recursos estaduais. “O Lacen-GO, que já tinha um aparelho, ficará com quatro equipamentos, ampliando ainda mais sua capacidade instalada”, comentou.

A transferência dos R$ 6,5 milhões destinados à aquisição de equipamentos laboratoriais para Goiás foi possível graças à Portaria nº 1.841, de 28 de julho de 2020, do MS. Os valores repassados aos Estados foram debatidos com os próprios laboratórios estaduais, entre eles o goiano. Os objetivos do investimento incluem atender as demandas locais, ampliar a capacidade de resposta da vigilância laboratorial e reforçar a automação de diagnósticos, entre outros.