Lojistas esperam 400 mil pessoas na região da rua 44 neste fim de ano

Cerca de 400 mil consumidores devem passar pela região da rua 44, em Goiânia, neste final de ano. Quase 300 mil somente nesta semana do natal. É o que estima a Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), que espera ter um fluxo de vendas em torno de R$ 1 bilhão ao longo do mês de dezembro, confirmando uma recuperação em relação ao ano passado.

Ao Mais Goiás, o vice-presidente da AER44, Lauro Naves, afirmou que a população está mais animada com as compras neste ano. “Elas estão confraternizando mais, se reunindo mais. Além disso, tem a preparação para o retorno das crianças [às aulas presenciais] no ano que vem”, disse, atribuindo à flexibilização das restrições contra a Covid-19 como um dos principais fatores de aumento do movimento no polo comercial goianiense.

Segundo o vice-presidente, cerca de 280 mil pessoas devem passar pela região da 44 nesta semana do natal. Já na semana seguinte, que antecede o réveillon, um fluxo de 120 mil pessoas é esperado. Para Naves, os números indicam um aumento de 20% nas vendas em relação ao mesmo período de 2020.

“Está acima daquilo que a gente esperou. Ano passado a gente teve um problema grande que foi a produção. Neste ano, toda a nossa estrutura produtivo esteve se preparando [nos meses anteriores para as vendas de dezembro]”, ressalta.

Vice-presidente destaca geração de empregos na região da 44, em Goiânia

Além das vendas em alta em dezembro, outro fator positivo que marcou este mês foi a geração de empregos. De acordo com Lauro Naves, a região da 44 gerou em torno de 300 vagas de emprego em dezembro. O vice-presidente diz ainda que, desde outubro deste ano, serão cerca de 7 mil pessoas contratadas pelas atividades comerciais da região.

A onda de contratações deve se estender para além da região da 44. Segundo estimativa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), 30% das vagas temporárias de emprego criadas neste natal se tornem permanentes. Em Goiânia, a expectativa é de abertura de 3,5 mil vagas neste final de ano, puxadas principalmente pelos segmentos varejistas de vestuário e tecnologia.