Menino de 10 anos esfaqueado por adolescente em Planaltina está em estado grave

Um menino de 10 anos foi esfaqueado diversas vezes por um adolescente de 16 anos, no último domingo (7), na cidade de Planaltina de Goiás. A vítima, identificada como João Miguel, estava em um pé de manga quando o suspeito se aproximou e ordenou que ele descesse. Após isso, golpeou o menino no corpo.

A criança foi socorrida com um ferimento profundo no pescoço, além de golpes nas costas, que atingiram a coluna e perfuraram o pulmão. João Miguel está internado em estado grave no Hospital de Base do Distrito Federal. Ele precisou de doação de sangue nos dias anteriores, mas o médico já suspendeu.

Em entrevista ao Mais Goiás, a prima da vítima, Laila Gabriella, relatou que a situação começou por um desentendimento de criança. “João Miguel fez uma brincadeira com ele, ele não gostou, e depois esse rapaz provavelmente seguiu João até o pé de manga com a faca. Após o ataque, meu filho e um outro menino que viu a cena vieram pedir ajuda”, relatou a mulher.

João Miguel foi descrito como uma criança alegre e divertida, que também é muito brincalhona e querida não só pelos parentes, mas pela comunidade toda onde vive. Até o momento, a polícia de Planaltina não deu nenhuma informação sobre o paradeiro do adolescente suspeito de cometer a agressão.

Caso recente

No mês de outubro, um adolescente de 16 anos foi esfaqueado dentro de uma escola estadual em Morrinhos, na região sul de Goiás. O autor das facadas, que também é aluno do Colégio Estadual Pedro Nunes, foi apreendido pela Polícia Militar (PM). Eles já possuíam um desentendimento anterior, segundo a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc-GO).

“Conforme informações do colégio, os alunos tinham um desentendimento anterior, fora da unidade escolar, o que já havia motivado a suspensão assistida dos dois envolvidos. Toda a situação vinha sendo acompanhada pelo Conselho Escolar e pelo Conselho Tutelar da cidade.”

Não há, contudo, detalhes sobre as razões da briga entre os adolescentes. A pasta informou que o “aluno causador dos ferimentos foi encaminhado à Delegacia acompanhado de seus responsáveis”. A Seduc também relatou que a escola possui um detector de metais e o fato de não ter sido identificado o objeto cortante será investigado pela superintendência de segurança escolar.

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