Mulheres são presas por maus-tratos a crianças em casa de prostituição de Luziânia
Três meninas, de 9, 11 e 12 anos, eram expostas e viviam em situação de risco, segundo a polícia
Duas mulheres foram presas em flagrante na manhã de quinta-feira (14) por manter uma casa de prostituição e praticar maus-tratos contra crianças em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. A ação fez parte da Operação Proteção Integral, deflagrada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e com apoio da Delegacia Estadual de Atendimento à Mulher (Deam). As meninas, de 9, 11 e 12 anos, estavam expostas à prostituição e viviam em situação de risco.
A investigação começou após a DPCA de Luziânia receber denúncias sobre o funcionamento de um estabelecimento na cidade voltado para a prostituição, onde as crianças eram vistas com frequência. Após o relato, os policiais foram até a casa onde encontraram as três meninas. O Conselho Tutelar foi acionado e realizou o acolhimento das menores. A mãe está sob investigação e perdeu, temporariamente, a guarda legal das meninas. Já o pai não foi localizado.
Ainda durante as buscas, os policiais localizaram preservativos fechados e usados, bebidas alcoólicas, além de um quarto escondido com iluminação personalizada, além de outros objetos que indicavam a prática de prostituição.
As mulheres presas foram autuadas pelos crimes de manter casa de prostituição e maus-tratos, com aumento de pena por ser praticado contra crianças. A operação continua.
Prostituição envolvendo crianças
A Polícia Civil prendeu três pessoas acusadas de crimes de estupro de vulnerável e submissão de criança à prostituição em Rio Verde, como parte da segunda fase da operação “Anjos da Guarda”. A investigação descobriu uma rede de exploração sexual infantil na região, que incluía a mãe de uma menina de 11 anos que negociava encontros sexuais da filha e enviava gravações para um dos acusados. Além da mãe, que já estava detida, foram presos temporariamente um homem de 30 anos e outro de 73 anos, encaminhados ao Sistema Prisional de Goiás e estão à disposição da Justiça.
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