SUSPEITA DE FEMINICÍDIO

Noivo é suspeito de matar professora e forjar suicídio em Formosa

Uma professora identificada como Larissa Quintino, de 30 anos, foi encontrada morta dentro da casa…

Uma professora identificada como Larissa Quintino, de 30 anos, foi encontrada morta dentro da casa em que morava, em Formosa. O companheiro dela, cujo nome não foi divulgado, foi preso e é apontado como principal suspeito do crime. Segundo a Polícia Civil (PC), o homem ainda teria tentado forjar um suicídio para despistar o assassinato. Familiares relataram que a mulher era constantemente agredida.

O caso foi descoberto após o suspeito acionar uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e relatar que a noiva havia cometido suicídio. Ao chegar no local, no entanto, as equipes constataram que a cena havia sido alterada e que os indícios apontavam para um assassinato.

De acordo com a PC, o suspeito fugiu logo após a chegada do socorro. Ele foi localizado pela Polícia Militar (PM) momentos depois. O homem estava com as roupas e mãos sujas de sangue. Questionado, ele negou o feminicídio e disse que havia discutido com a vítima e que ela teria cometido suicídio.

Apesar de negar o crime, o suspeito apresentou diversas versões sobre o ocorrido e não justificou o fato de ter fugido local. Os policiais, então, deram voz de prisão ao homem, mas ele ficou agressivo e desferiu chutes e ofensas contra os militares. O homem foi detido em flagrante e encaminhado à delegacia de Formosa.

Crime e testemunhas

Ainda de acordo com o relato da Polícia Civil, a autópsia da vítima constatou que o disparo contra a mulher foi efetuado a curta distância. A perfuração, segundo apontou o exame, não é condizente com suicídio, mas sim com um homicídio. A vítima deixa uma filha.

Os familiares da professora Larissa informaram que o homem é uma pessoa violenta e que agredia a companheira constantemente. Os parentes da vítima também contaram que a arma utilizada no crime pertence ao suspeito e que o homem foi visto com o revólver anteriormente.

Amigos do suspeito ouvidos pelos policiais militares relataram que o homem os procurou logo após o crime. “Ele chegou aparentemente transtornado e pediu socorro, dizendo que havia feito uma merda e que a companheira dele provavelmente estava morta”, lê-se na ocorrência.

O Mais Goiás procurou o delegado Danilo Menezes para saber como andam as investigações, mas não conseguiu contato até o fechamento desta matéria.