Nos primeiros 100 dias, Caiado 2 imprime tom político no lugar do ajuste fiscal
Governador sinaliza mudança no rumo da gestão estadual

Depois de passar os quatro anos da primeira gestão com foco e discurso no ajuste fiscal, o governo Caiado 2 muda o rumo da prosa, começa a dar um tom mais político e a mtentar desenvolver um plano de investimentos para marcar a gestão.
Com isso, o governador busca abafar o discurso da oposição de que faz uma administração sem obras.
O primeiro movimento esse sentido é a abertura de espaços no secretariado para atores políticos, como o ex- deputado federal Delegado Waldir, no Detran, e o ex-ministro Alexandre Baldy , na Agehab, além da promessa de abrigar um indicado do PSD na Casa Civil.
A saída de Cristiane Schmidt da Secretaria de Economia é o gesto mais incisivo da mudança de orientação do governo. Ela defendia a continuidade da política de cinto apertado, em detrimento do viés obrista. Perdeu a batalha para Pedro Sales (Secretaria de Infraestrutura) e Adriano Rocha Lima (Secretaria-Geral), defensores da guinada para abrir os cofres para investimentos. O entendimento é de que a gestão já fez o dever de casa, conseguiu uma poupança razoável e que agora é preciso fazer entregas de realizações.
Sem ela para frear os gastos, o governo agora mira na realização de um cardápio de obras para apresentar à população e imprimir uma marca. As apostas são o Hospital do Câncer e ações nas rodovias, principalmente.
Por enquanto, os planos estão de stand by no aguardo do desenrolar do julgamento da polêmica Taxa do Agro, cuja existência é imprescindível para o desenvolvimento dos projetos do governo.