O que pensam os goianos sobre a tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros? – parte 3
O Mais Goiás ouviu a opinião dos goianos sobre a decisão americana
O anúncio do “tarifaço” pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que impõe uma taxa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos a partir de 1º de agosto, gerou preocupação no setor produtivo e entre consumidores, com potencial impacto no agronegócio e na indústria nacional. A medida, justificada por Trump como retaliação a supostas violações de liberdade de expressão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e ao processo contra Bolsonaro, acirrou as tensões entre os dois países.
Para entender a reação da população, a equipe do Mais Goiás ouviu a opinião dos goianos sobre a decisão americana.
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O motorista Joarez Almeida vê um possível lado positivo: “Não é bom para o Brasil. Não vai exportar, vai sobrar mais produto aqui para a gente. Mas acho que vai ficar mais barato. Barateando, fica melhor.”
José de Arimateia é autônomo e enxerga uma estratégia agressiva: “Ele [Trump] não está mostrando que quer atacar, mas, no fundo, está atacando o Brasil. Está acabando com a gente, devagarzinho. Já está pior. Mas vai piorar um pouco. Ele não está demonstrando, mas está querendo acabar com a gente.”
O bancário Aquinilino da Silva aponta impactos diretos no agronegócio e suspeita de influência política: “Vai afetar principalmente a classe do agronegócio. Isso vai impactar diretamente, é uma péssima notícia para nós. Eu acho que tem o dedo da família Bolsonaro, porque inclusive o filho dele está deixando o Congresso Nacional, está abdicando do cargo dele em Brasília para morar nos Estados Unidos.”
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