Após passarem mal...

Perícia colhe urina de um dos alunos que foram intoxicados em colégio de Aparecida

A perícia recolheu amostra de urina de um dos alunos que foram intoxicados com o…

A perícia recolheu amostra de urina de um dos alunos que foram intoxicados com o produto químico dentro do Colégio Estadual Rogério de Oliveira, em Aparecida de Goiânia. De acordo com a Polícia Civil (PC), a substância, ainda não identificada, provocou sintomas como náuseas, falta de ar, irritação na garganta e coceira.

De acordo com o perito Olegário Augusto, no banheiro da unidade escolar e nas proximidades foram encontrados uma substância líquida, em e granulada. Apesar disso, ele destaca que ainda é cedo afirmar se elas têm ligação com o fato.

“Esse é um trabalho muito complexo e que vários laudos serão confeccionados para chegar a uma conclusão. Primeiramente precisamos identificar cada uma dessas substâncias. Posteriormente, vamos confrontar com os sintomas que foram descritos para saber se há alguma relação. Só depois vamos saber se alguma dessas substâncias fez isso sozinho ou foi um composto dos três materiais encontrados”, destaca.

Segundo o perito, uma nova vistoria foi realizada na escola, mas o local já estava limpo. As aulas na unidade já voltaram ao normal nesta terça-feira (25).

Perícia recolhe substância em colégio

O caso aconteceu na manhã desta terça-feira (24). De acordo com a delegada Edilaine Moreira dos Santos, 25 pessoas, entre alunos e funcionários da escola, passaram mal após o produto ser jogado dentro do banheiro feminino do colégio.

Os pacientes foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Setor Buriti Sereno. Apesar disso, a Secretária Municipal de Saúde da cidade afirma que apenas 15 pessoas foram atendidas na unidade. E que todas já foram liberadas.

No período da manhã, o colégio atende alunos do 9° ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio. A delegada afirmou que vai ser investigado aspectos como a vontade da pessoa, a culpabilidade e se houve negligência. “[…] Se for confirmado alguma conduta ilícita, a pessoa pode ser enquadrada no crime contra a vida e a saúde” , destacou.