INVESTIGAÇÃO

Perícia em caixa d’água que desabou em Senador Canedo deve demorar 45 dias

A investigação da Polícia Técnico-Científica que vai determinar a causa do desabamento de uma caixa…

A investigação da Polícia Técnico-Científica que vai determinar a causa do desabamento de uma caixa d’água em Senador Canedo, na última quinta-feira (8), deve ser concluída num prazo estimado em 45 dias. A Agência Municipal de Saneamento de Senador Canedo (Sanesc) informou que a área do acidente foi completamente isolada e as famílias atingidas já estão recebendo apoio.

O caso foi registrado na manhã de ontem. Um reservatório com quase um milhão de litros de água no Campo Trajano, do sistema Sanesc, desabou e deixou gravemente ferido Yuri Louredo Giuliani, de 18 anos. Diversas casas foram atingidas pela água e algumas tiveram de ser evacuadas. Na ocasião, mais de 15 bairros de Senador Canedo tiveram o fornecimento de água afetado.

Ao Mais Goiás, o presidente da Sanesc, Cainã Teodoro, informou que duas famílias precisaram ser remanejadas e outras seis tiveram suas casas atingidas pela água. Segundo o presidente, todas elas estão recebendo assistência por parte da Sanesc com estadia, saúde e alimentação.

Após o desabamento de ontem, cerca de 20 mil pessoas de 15 bairros tiveram o fornecimento de água afetado. Porém, Teodoro garantiu que a situação já foi normalizada.

O presidente da Sanesc confirmou ainda que uma equipe da Polícia Técnico-Científica investiga o ocorrido e deve revelar o que aconteceu num prazo estimado de 45 dias. “Pra gente não fazer nenhuma definição preliminar e ser injusto com alguém, a gente vai aguardar o resultado das perícias para, a partir daí, fazer um plano de ação e deixar bem transparente para a população o que aconteceu e o que vai ser feito pra corrigir”, concluiu.

Preso aos escombros

O desabamento do reservatório fez com o jovem Yuri Louredo fosse resgatado inconsciente e gravemente ferido dos escombros. O rapaz  foi levado de helicóptero ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, onde ainda está internado.

Segundo a última atualização do hospital, Yuri ainda respira com ajuda de aparelhos.