DEZ ANOS

Polícia identifica suspeito de abusar de crianças desde 2012, em Valparaíso

A Polícia Civil deflagrou uma operação, nesta quinta-feira (4), com objetivo de descobrir a identidade…

A Polícia Civil deflagrou uma operação, nesta quinta-feira (4), com objetivo de descobrir a identidade de um criminoso que, segundo denúncias, abusa de crianças em Valparaíso desde 2012. Chegou-se ao nome de Adelino Padilha de Magalhães que, por enquanto, está solto e não recebeu policiais em casa para ações de busca e apreensão.

Suspeita-se que Adelino beneficiou-se da pouca idade das vítimas (13 anos, em média) para se manter impune ao longo de dez anos.

A única informação que a polícia tinha era o nome do condomínio em que moraria o criminoso. A equipe tentou falar com ele sem ter um mandado, mas o síndico do prédio não permitiu a entrada dos agentes e nem formeceu dados do suspeito.

Pouco depois, a polícia conseguiu um mandado de busca e apreensão, que foi cumprido no escritório do condomínio e na residência do síndico. Porém, segundo os policiais, mesmo com o mandado o síndico mostrou-se relutante em colaborar com as investigações.

Operação investiga suspeito de abusar sexualmente de adolescentes desde 2012 em Valparaíso (Foto: Divulgação – PC)

Nova denúncia contra suspeito abusar sexualmente de adolescentes

Após o cumprimento do mandado na casa do síndico, a polícia afirma ter recebido uma nova denúncia. Nesta, foi informado que o apartamento de Adelino continua sendo frequentado por crianças e há fortes índicios de que ele continua abusando de meninas menores de idade.

Além disso, a denúncia afirma que a filha do síndico, quando tinha 17 anos, teria sido assediada por Adelino. A garota teve receio de contar à família quando o crime aconteceu, mas que tempos depois teria revelado ao pai (síndico) dos abusos. Apesar disso, o pai apenas ignorou a situação e não denunciou o crime.

A denúncia, ao qual o Mais Goiás teve acesso, narra que: “Adelino levou a filha do síndico até o quarto, tirou sua roupa e a abusou sexualmente. Segundo a declarante, ela ficou paralisada durante o tempo em que foi abusada. Ela não teve coragem de contar aos pais o ocorrido, pois temeu que não acreditassem em si ou a culpassem pelo fato. Segundo a declarante, no mesmo dia, a noite, Adelino lhe deu um aparelho celular de presente, fato este que não foi questionado por seus pais”.

O pai da garota também já foi investigado pela polícia por conta disso. Mas, assim como Adelino, nunca foi devidamente responsabilizado, por falta de provas.

Busca por novas vítimas

Por enquanto, a polícia afirma que não há representação pela prisão preventiva de Adelino. Isso porque o crime contra a filha do síndico não é recente.

A Polícia Civil está em busca de outras vítimas que estejam no anonimato. Por esse motivo, está divulgando a imagem e a identidade de Adelino, para fins de localização de outras vítimas e testemunhas.

Todo os delitos estão previstos nos art. 217-A e art. 218-B, todos do Código Penal.