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Polícia prende suspeito de estelionato ligado ao PCC, em Águas Lindas

A Polícia Civil (PC) prendeu um homem suspeito de estelionato, que seria membro da facção…

A Polícia Civil (PC) prendeu um homem suspeito de estelionato, que seria membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O homem foi detido em flagrante, na sexta (28), após causar um prejuízo de mais de R$ 7 mil a um idoso de 71 anos.

Segundo informações da PC ao Correio Braziliense, o homem de 32 anos já aplicou golpes nos Estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Distrito Federal e Goiás – inclusive, em Formosa, onde a Polícia Civil identificou o suspeito e repassou dados para a corporação, em Águas Lindas.

Ainda conforme a reportagem, o homem realizava o golpe do “cartão clonado/motoboy”. Nessa modalidade de crime, o golpista busca a vítima por telefone, fingindo representar um banco para conseguir os dados pessoais e endereços. Comumente, os criminosos ligam para confirmar compras, que os proprietários da conta não reconhecem. Por “segurança”, eles dizem que o cartão deve ser entregue para o bloqueio.

Quando o ataque dá certo, as vítimas são convencidas a entregar o cartão a um motoboy que vai ao local para garantir o bloqueio. Daí, então, começam as compras e saques.

O Mais Goiás tenta mais informações com a delegacia de Águas Lindas e com o delegado responsável. O texto pode ser atualizado. Em relação ao PCC, vale destacar, a facção uma das maiores organizações criminosas do Brasil com atuação, principalmente, em São Paulo.

Atualização

Segundo o delegado Cléber Júnio Martins, o suspeito, que tem passagens por furto qualificado e roubo, confirmou a participação no grupo PCC. “Ele disse que aceitou a proposta de participar da associação criminosa, pois estava precisando de dinheiro. Teria cumprido pena em um Estabelecimento Prisional em SP e depois de sair estava em dificuldades pra criar o filho”, revelou o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, o homem chegou a aplicar dos golpes em Formosa, antes de agir em Águas Lindas. “Mas está há um bom tempo viajando e aplicando golpes. Em um livro apreendido com ele, tem várias anotações dando conta de vários golpes praticados. O número é muito grande e está sendo buscado ainda”, informou.

Questionado se ele atuava sozinho, o delegado diz que não. Contudo, ele informou, apenas, que o (ou os) comparsa (s) estão sob investigação.

*Atualizada às 16h15