Presidente do TJGO lamenta assasinato de juiz no PE: “Abala todo o sistema de Justiça”

Presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), o desembargador Carlos França declarou que o assassinato do juiz do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Paulo Torres Pereira da Silva, “abala todo o sistema de Justiça” e também como a sociedade que recebe seus serviços.

Paulo tinha 69 anos foi morto na noite da última quinta-feira (20), na cidade de Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife. O corpo dele apresentava uma perfuração de bala na região da nuca e os bens dele não foram levados. No carro dele estavam uma toalha e uma garrafa de água, além do celular. No momento, a polícia não descarta nenhuma linha de investigação.

Em coletiva, a Polícia Civil de Pernambuco (PE) afirmou que analisaria todas as hipóteses. Disse, ainda, que imagens de câmeras de segurança dos arredores também já são verificadas.

Ainda em nota, Carlos França pontua esperar “celeridade na elucidação do crime e a responsabilização rigorosa de todos os envolvidos”. Argumenta, ainda, esperar que as autoridades competentes tomem medidas urgentes no sentido de resguardar a integridade física e a vida dos membros do Poder Judiciário e de seus respectivos familiares, “expostos a situações de risco em razão do exercício do cargo”.

Confira na íntegra a nota do Consepre:

“O Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (CONSEPRE) repudia, com indignação, o brutal assassinato do Juiz de Direito do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Dr. Paulo Torres Pereira da Silva, ocorrido na noite da última quinta-feira (20), na cidade de Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife. Um crime contra um membro do Poder Judiciário abala todo o Sistema de Justiça, como também a sociedade que recebe seus serviços.

O CONSEPRE manifesta solidariedade aos familiares e amigos do magistrado Paulo Torres e também a todos que compõem o Judiciário Pernambucano, em nome do presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueiredo.

O CONSEPRE espera celeridade na elucidação do crime e a responsabilização rigorosa de todos os envolvidos. Nosso Conselho espera ainda das autoridades competentes medidas urgentes no sentido de resguardar a integridade física e a vida dos membros do Poder Judiciário e de seus respectivos familiares, expostos a situações de risco em razão do exercício do cargo.

Preservar a segurança e valorizar o trabalho da magistratura é dever do Estado e um direito da sociedade.”