‘Psicopata’ morre em confronto com PMs após agredir ex e ameaçar afogar bebê em Goiânia
policiais notaram que o homem tinha uma tatuagem nas costas com a palavra “Psicopata”. Mulher havia sido agredida outras vezes
Um homem de 36 anos morreu após entrar em confronto com policiais militares (PMs), no Setor Vila Morais, região Leste de Goiânia. Ele exibia uma tatuagem com a inscrição ‘psicopata’ nas costas. Registros da corporação revelam que ele agrediu a ex-companheira e ameaçou afogar a enteada, uma criança de apenas 1 ano e 8 meses, na madrugada desta sexta-feira (7/11). A mulher e a criança foram resgatadas sem ferimentos graves. A vítima relatou que o suspeito não se conformava com o fim do relacionamento.
De acordo com a Polícia Militar, o casal teve um relacionamento breve, mas marcado por episódios de violência e ameaças. A mulher contou que o ex-companheiro já havia sido agressivo em outras ocasiões, especialmente quando fazia uso de drogas. Por causa desse comportamento, ela decidiu se separar, mas o homem não aceitava o fim do relacionamento.
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Momentos de terror
Na madrugada desta sexta-feira, ele invadiu a casa da ex, a agrediu com tapas e ameaçou matar a mulher e criança, de apenas 1 ano e 8 meses. Em meio às agressões, o homem ainda afirmou que iria afogar a criança, segundo relato da vítima.
“Ele era um cara muito perigoso, não só pra mim, mas pra todo mundo. Já me bateu antes, e hoje me bateu de novo, deu dois tapas na cara. Ele só fazia isso quando chegava de serviço, louco, não sei o que ele usava na rua”, relatou a mulher.
Tatuagem: “Psicopata”
Após as agressões, ele fugiu armado com um revólver calibre .38 e se escondeu em um lote baldio com pouca iluminação. As equipes do 30º Batalhão da Polícia Militar foram acionadas e cercaram a área. Durante as buscas, o agressor disparou contra os policiais, que revidaram os tiros. Ele foi baleado, desarmado e socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Durante a revista no suspeito, os policiais notaram que o homem tinha uma tatuagem nas costas com a palavra “Psicopata”, o que, segundo a corporação, refletia seu comportamento agressivo e descontrolado.
A Polícia Civil vai apurar as circunstâncias do confronto e investigar o histórico de violência doméstica. A mulher e a filha estão sob acompanhamento psicológico e social, e a PM reforçou a importância de denunciar casos de ameaças e agressões por meio dos telefones 190 ou 180.
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