Violência Doméstica

‘Ela fazia da minha vida um inferno’, diz homem preso por matar a própria mãe em Águas Lindas de Goiás

Durante uma luta corporal, o suspeito pegou uma faca e atingiu o pescoço da mãe

Um homem matou a própria mãe a facadas durante uma briga dentro de casa, neste sábado (12), no bairro Jardim América III, em Águas Lindas de Goiás, Entorno do Distrito Federal. De acordo com o suspeito, a genitora “fazia da vida dele um inferno”. A vítima, Sunamita Angélica dos Santos Cruz, de 56 anos, morreu ainda no local, antes da chegada do socorro. O autor do homicídio foi identificado como Renan dos Santos Nascimento, de 27 anos. Ele foi preso em flagrante pela Polícia Militar de Goiás, logo após o assassinato.

Segundo o relato do próprio Renan, o desentendimento começou enquanto ele dava banho nos filhos. Ele contou que a mãe teria iniciado mais uma discussão, o que levou os dois a entrarem em luta corporal. Durante a briga, ele pegou uma faca e atingiu a mulher no pescoço.

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Imagem da faca usada no crime
Suspeito alegou à polícia que vivia em constante conflito com a mãe: (Divulgação PMGO)

Ao ser detido, o suspeito confessou o crime e afirmou que sofria há anos com conflitos familiares. “Essa mulher estava fazendo um inferno na minha vida”, disse. Renan também alegou que teria sido abusado sexualmente na infância e que a mãe teria acobertado o autor dos abusos.

Além disso, o suspeito afirmou que a mãe incentivava sua esposa a traí-lo e interferia na criação dos filhos. “Ela vivia incentivando minha mulher a me trair; acobertou o cara que passou a vida abusando de mim. Eu passei a vida sendo abusado. Ela estava incentivando os meus filhos a brincar de boneca”, declarou.

Imagem do suspeito sendo preso
Renan dos Santos Nascimento foi preso em flagrante pela PM logo após o assassinato (Foto: reprodução)

A motivação do crime ainda será investigada. O caso foi registrado como homicídio qualificado e será apurado pela Polícia Civil. Moradores próximos relataram aos policiais que ouviram os gritos da mulher momentos antes dela ser morta.

Apesar do nome do suspeito ter sido mencionado, a sua defesa não foi localizada e o espaço permanece aberto para manifestações.

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