Semad dá curso sobre cavernas e leva alunos para ações de recuperação ambiental

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) promoveu, entre os dias 20 e 23 de maio, a 7ª edição do Curso de Introdução às práticas de conservação, redução de impactos e recuperação de danos em cavernas turísticas no Parque Estadual de Terra Ronca (Peter), em São Domingos e Guarani de Goiás. Os alunos foram convidados a realizar ações pontuais de recuperação ambiental de cavidades (remoção de pichações e resíduos, restauração de espeleotemas, entre outras).

O parque abriga um dos mais importantes conjuntos espeleológicos da América do Sul. Reúne cavernas, grutas e dolinas, além de fauna e flora exclusivas do ambiente cavernícola e espécies do Cerrado ameaçadas de extinção.

O curso foi realizado em parceria com os instrutores e espeleólogos Luciana Alt e Vitor Moura. Participaram 18 pessoas, entre elas guias e condutores de visitantes, servidores públicos envolvidos na gestão do Peter, agentes do setor privado envolvidos na gestão de cavernas turísticas, brigadistas e parceiros locais que atuem, ou tenham interesse em atuar, em ambientes cavernícolas.

Os espeleógos sensibilizaram os participantes a respeito da importância e da fragilidade das cavernas e do carste (tipo de paisagem geológica resultante da dissolução de rochas, principalmente calcário, por meio da água), abordando noções de conduta consciente e difundindo a necessidade de se evitar a geração de novos danos ao ambiente cavernícola.

Material de apoio

O curso foi realizado com duas ferramentas de apoio: a prmeira foi um website (www.conservacaodecavernas.com) que permite aos participantes inserir dados (fotografias, por exemplo) das cavidades-foco do projeto. A segunda foi um pequeno manual, em versão impressa e digital, contendo as noções básicas desenvolvidas pelos espeleólogos e apresentando os principais resultados da atividade.

Para a realização do curso, a Semad contou com o apoio financeiro do Copaíbas, um programa financiado pelo Ministério das Relações Exteriores da Noruega e gerido pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).

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