TRAGÉDIA

Servidora morre após ser atropelada por ônibus em Senador Canedo

Flávia ficou oito dias internada em estado grave. O caso é investigado como homicídio culposo

A servidora pública Flávia Alves Rodrigues, de 39 anos, morreu na quinta-feira (11), após oito dias internada em estado grave em decorrência de um atropelamento ocorrido em 3 de dezembro, no Bairro São Francisco, em Senador Canedo. Ela trabalhava como agente de saúde da cidade. A mulher foi atropelada por um ônibus de uma empresa terceirizada que presta serviços ao município.

Imagens registradas por câmeras da região mostram o momento em que a agente caminhava pela via quando foi atingida pelo veículo durante uma conversão. A Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) foi acionada e encontrou a servidora sendo atendida por uma equipe do SAMU, que realizou os primeiros socorros e a encaminhou para uma unidade de saúde local. Posteriormente, Flávia foi transferida para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde permaneceu internada até seu falecimento.

A SMT informou que o motorista permaneceu no local, prestou socorro e se submeteu ao teste do etilômetro, que apresentou resultado negativo. Em razão do tumulto formado por moradores, o condutor deixou a cena por alguns minutos e se apresentou na delegacia, retornando posteriormente ao ponto do acidente.

A Polícia Civil abriu investigação e apura o caso como homicídio culposo no trânsito, quando não há intenção de matar. Segundo a corporação, foram solicitadas perícias necessárias, inclusive da Polícia Científica, para esclarecer as circunstâncias do atropelamento.

A morte de Flávia gerou grande comoção entre colegas, moradores e autoridades locais. A Prefeitura de Senador Canedo publicou nota lamentando a perda.

Nas redes sociais, profissionais da saúde, amigos e moradores prestaram homenagens emocionadas. Flávia foi descrita como uma mulher alegre, dedicada e querida por todos. Em um dos depoimentos, uma colega afirmou que a unidade de saúde onde ela trabalhava “perdeu alguém muito importante” e que os funcionários se comprometem a acolher e apoiar a filha da servidora. “Estamos com o coração despedaçado”, escreveu outra colaboradora.