CRIME EM 2020

Suspeito de envolvimento na morte de advogado em Aruanã segue foragido

Quase dois anos após o crime, a Polícia Civil ainda não conseguiu localizar e prender…

Quase dois anos após o crime, a Polícia Civil ainda não conseguiu localizar e prender o quarto suspeito de envolvimento na morte de um advogado em Aruanã, a 314 quilômetros de Goiânia. A suspeita é de que Wuandemberg Álvares Farias Silva, 29 anos, esteja morando na divisa do Brasil com o Paraguai.

Hans Brasiel da Silva Chaves, que tinha 31 anos, foi assassinado a tiros no dia seis de fevereiro do ano passado, dentro de seu escritório, no Centro de Aruanã. No dia seguinte, a Polícia Militar apreendeu um adolescente de 16 anos e deteve um jovem de 21 anos. Os dois confessaram que foram contratados para executar o advogado. Eles receberiam R$ 7 mil pelo crime.

Morte de advogado em Aruanã: motivação seria concorrência por clientes

Com o depoimento deles, a Polícia Civil descobriu que o assassinato foi encomendado pelos também advogados Adelúcio Lima de Melo e Wuandemberg Alvares Farias Silva. As investigações feitas à época apontaram que o crime foi motivado pela disputa por clientes na cidade.

Segundo a polícia, a desavença se deu porque Hans, que havia se mudado recentemente para Aruanã, estaria advogando para ex-clientes dos dois suspeitos de terem encomendado o homicídio.

Suspeito pode estar trabalhando como piloto na fronteira

Adelúcio Lima foi preso ainda em fevereiro do ano passado, mas Wuandemberg segue foragido. Como ele também é piloto de helicóptero, a suspeita é de que esteja morando na fronteira com o Paraguai, onde, com documentos falsos, estaria trabalhando no comando de aeronaves particulares.

A Polícia Civil de Goiás pede que caso alguém tenha alguma informação sobre o paradeiro dele, que faça a denúncia pelo telefone 197. O denunciante não precisa se identificar.

*A divulgação da imagem e identificação do suspeito foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC, despacho do delegado titular desta unidade, nº 000010828006 e Despacho nº 62/2020 – DIH/DGPC- 09555 dos responsáveis pela investigação, especialmente porque visa a localização do foragido através do dique denúncias 197.