Suspeito de matar policial no DF e morrer em confronto com PMGO pagou R$ 3 mil por fuga para Maranhão

O homem de 48 anos que vinha sendo procurado por matar a ex-mulher no final da semana, no Distrito Federal (DF), e que morreu na madrugada desta segunda-feira (14), em confronto com policiais militares em Goiás, teria pago R$ 3 mil para um motorista de aplicativo levá-lo para o Maranhão, após cometer o crime e fugir. A troca de tiros que resultou a morte de Leandro Peres Ferreira ocorreu em Porangatu.

O corpo de Valderia da Silva Barbosa Peres foi encontrado pelo filho dela, na tarde de sexta-feira (11), na casa onde ela morava, em Arniqueiras, que é uma região administrativa do DF, a 24 quilômetros de Brasília. A vítima, que tinha 45 anos, era policial civil, e trabalhava na Delegacia da Mulher de Ceilândia. Caída em meio a uma grande poça de sangue, a policial apresentava um profundo corte no pescoço.

Desde então, Leandro Peres Ferreira, vinha sendo procurado. Quando localizado em Porangatu, na região Norte de Goiás, o suspeito, segundo a PM, atirou com um revólver calibre 32 contra uma equipe do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT). Baleado no revide, ele ainda foi socorrido, mas morreu pouco tempo após dar entrada no Hospital Municipal da cidade.

Valderia e Leandro foram casados durante vários anos, mas, segundo familiares, estavam separados há um mês. Neste período, o homem teria tentado reatar o romance várias vezes, mas, diante da negativa, acabou por assassinar a ex-companheira.

Depois do crime, ele abandou o veículo que utilizava na casa da mãe dele, em Taguatinga do Norte, e sacou dinheiro em um banco – possivelmente para pagar o transporte. Diversas pistas da comunidade levaram a polícia a Porangatu, onde ele estava escondido. Uma das pistas, inclusive, veio de um motorista de aplicativo. Ele desconfiou após um homem oferecer R$ 3 mil por uma viagem ao Maranhão.

Leandro começou o trajeto, mas não deu continuidade a viagem e deixou a quantia para trás. O motorista, então, acionou a Polícia Militar de Goiás, que fez o patrulhamento e o localizou em uma estrada de terra às margens da BR-153, em Porangatu. Foi quando ocorreu o confronto. A informação é do Correio Braziliense.