Reincidência

GO: Homem é preso após fingir ser trabalhador rural e usar chácara como fachada para traficar

Ele, que já tinha passagem, disse que o advogado garantiu que "não ia dar em nada"

Inglid Martins 04/09/2025 10:26

Mais de 28 kg de drogas em operação no Setor Sítio Bandeirantes (Divulgação PMGO)

Disfarçado de trabalhador rural, um homem de 30 anos, natural de Fortaleza dos Nogueiros (MA), foi preso nesta quarta-feira (3/9) em Goiânia, suspeito de usar uma propriedade rural como fachada para tráfico de drogas. Com passagens anteriores pelo mesmo crime, ele foi encontrado durante uma operação conjunta da Polícia Militar e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), que apreendeu grande quantidade de entorpecentes e um veículo usado para transporte.

Na chácara, localizada no Setor Sítio Bandeirantes, e que aparentava ser apenas um criatório de animais, os policiais encontraram 19 kg de maconha, 6,5 kg de skunk, 3 kg de pasta base, balança de precisão e outros itens usados para embalar e vender drogas. Toda a propriedade foi vistoriada com o apoio de cães farejadores. O veículo CrossFox usado pelo suspeito nas entregas também foi apreendido.

Segundo o suspeito, a chácara havia sido alugada por R$ 1.400 para trabalho rural, mas que aceitou esconder os entorpecentes por três dias pelo pagamento de R$ 5 mil. Ainda afirmou que conversou com o seu defensor e que, “o advogado garantiu que não ia dar nada, só apreensão ilegal.”

Imagem do suspeito — Suspeito, reincidente no tráfico, teria recebido R$ 5 mil para esconder drogas por três dias (Divulgação PMGO)

O homem já havia sido detido há cerca de dois anos em Goiás com 172 kg de drogas, mas ficou preso apenas 30 dias. Questionado sobre a origem do material, afirmou que toda a droga estava na casa de um homem que já havia sido preso.

O homem foi levado à delegacia, onde foi autuado por tráfico de drogas. Por ser reincidente, a prisão deve ser mantida após a audiência de custódia. Participaram da ação equipes Batalhão de GIRO, BOPE, BPCÃES e do FICCO.

O nome do suspeito não foi divulgado, e sua defesa não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.