"Médium"

TJ-GO remete denúncia contra João de Deus à juíza natural do caso

A justificativa é de que o processo não se encaixa no tipo de matéria que deve ser julgado pelo plantão do judiciário

O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) enviou a denúncia feita contra João de Deus à juíza que deu início ao processo. A denúncia foi formalizada pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) nesta sexta-feira (28) e neste sábado (29) foi remetida à juíza que recebeu o caso.

A decisão do TJ-GO é assinada pela juíza Marli de Fátima Naves, plantonista da comarca de Abadiânia. Segundo a magistrada, a denúncia não se encaixa na resolução que determina os julgamentos que são de responsabilidade do plantão do judiciário.

A juíza Marli de Fátima foi quem determinou, nesta sexta-feira (28), o bloqueio de imóveis e veículos do médium, e também da Casa Dom Inácio de Loyola. Caso ele seja condenado, os valores serão utilizados para indenização das vítimas de abuso sexual.

Para apresentar a denúncia, os promotores que integram a força-tarefa do MP-GO ouviram relatos sobre abusos de 78 mulheres. Outros 260 relatos de agressões sexuais foram feitos via e-mail.