Revolta

Usuários protestam contra o atraso dos ônibus no Terminal Praça da Bíblia, em Goiânia

Um protesto espontâneo aconteceu no início da noite desta sexta-feira (21) no Terminal Praça da…

Um protesto espontâneo aconteceu no início da noite desta sexta-feira (21) no Terminal Praça da Bíblia, em Goiânia. O motivo da manifestação foi o atraso dos ônibus. A Polícia Militar foi acionada para conter os manifestantes e informou que houve um pequeno tumulto no terminal, mas que a situação foi normalizada em pouco tempo. Não houveram prisões ou feridos.

Este não foi o primeiro problema envolvendo o transporte coletivo na capital no feriado prolongado. Ao longo do dia, o Mais Goiás mostrou que já haviam muitas filas por causa da falta de ônibus no Terminal Bandeiras por volta das 9 horas.

Vários outros registros foram feitos ao longo do dia mostrando ônibus lotados. Por volta das 18 horas, usuários impediram a saída de ônibus de um ponto Avenida T-9, no Jardim América.

O Mais Goiás entrou em contato com a RedeMob. Por telefone, ela informou que desconhecia o motivo dos atrasos ou ausências dos ônibus. Ela informou ainda que a responsabilidade sobre essa questão é da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC). As ligações da redação não foram atendidas pela companhia.

Financiamento e atendimento

Os atrasos de sexta-feira fecham a semana que teve duas novidades sobre o transporte coletivo na região metropolitana. Na última segunda-feira (17), o presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), Jânio Darrot (PSDB) apresentou a proposta de aumentar o valor de licenciamento dos carros em R$ 67 de todo o Estado de Goiás. O valor seria revertido em melhorias no transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia.

Na quinta-feira (20), a Metrobus, empresa responsável pela operação do Eixo Anhanguera, informou que deixará de atender os Municípios de Goianira, Senador Canedo e Trindade. Com a mudança, a linha do eixo funcionará apenas entre os pontos do Padre Pelágio e do Novo Mundo. A justificativa dada pela empresa foi o aumento das despesas. Desde que o Eixo Anhanguera começou a atender os três municípios, em 2014, a linha, que era de 13,8 km, passou para mais de 70 km. Segundo a Metrobus, isso elevou “as despesas, especialmente com pessoal, combustível, peças e pneus”.