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Vacina bivalente contra covid-19 será aplicada em gestantes e puérperas a partir do dia 20, em Goiás

Para receber a vacina bivalente, é preciso ter tomado ao menos duas doses do imunizante monovalente, no mínimo, há quatro meses

O próximo público-alvo da vacina bivalente contra a covid-19, em Goiás, são gestantes e puérperas. O grupo será imunizado a partir do dia 20 de março, em unidades de saúde de todo estado. Vale lembrar que, para receber a vacina bivalente, é preciso ter tomado ao menos duas doses do imunizante monovalente há, no mínimo, quatro meses.

Joice Dorneles, gerente de imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), explica que a vacina é fundamental para prevenção da covid-19, já que ela atua contra a cepa comum e contra a ômicron e suas subvariantes. Segundo Joice, mesmo que a mulher esteja com o cartão de vacina atualizado com as quatro doses, ela tem que se vacinar com a bivalente.

A gerente revela que este é o terceiro grupo autorizado para fazer o uso do imunizante. Os primeiros foram: idosos com 70 anos ou mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência e trabalhadores destes locais, imunossuprimidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas acima de 12 anos. Depois, a vacinação foi ampliada para idosos de 60 anos ou mais. No total, mais de 60 mil doses foram aplicadas desde o dia 27 de fevereiro, em Goiás.

A gerente ressalta que apesar da ampliação da vacinação para grávidas e puérperas, os primeiros grupos ainda podem ir até as unidades de saúde para tomar o imunizante bivalente.

Para isso, basta procurar salas da vacinação da sua cidade com o RG ou certidão de nascimento, CPF e cartão SUS. Os imunossuprimidos precisam levar também o laudo médico e menores de 18 anos precisam estar acompanhados dos pais ou responsáveis.

Vacinação monovalente

Joice revela que o grupo que mais tomou as doses das vacinas monovalentes contra a covid-19 foram os idosos, com 86% de imunizados. Já o grupo que menos vacinou foram as crianças de seis meses a dois anos, com apenas 7% do público atingido.

Ela acredita que os números se dão devido a falta de informação da população. Muitas pessoas têm medo da indisposição que a vacina pode causar e acabam desistindo de levar as crianças para tomar o imunizante.

“É como eu sempre digo: melhor você sentir a indisposição causada pela vacina, que muitas vezes nem acontece, do que ter que tratar a doença. A vacinação é muito importante. Basta olharmos para trás e percebemos quantas doenças foram erradicadas através da imunização”, alerta.