“Vi Campinas crescer”: comerciante relembra décadas de história no bairro
José Lemes começou como sapateiro em Campinas aos 13 anos de idade

No coração da Campininha está a sapataria de José Lemes, de 73 anos, uma figura conhecida e querida entre os moradores do bairro, que completa 215 anos nesta terça-feira (8/8). Com um olhar cheio de memórias, ele compartilha com orgulho a trajetória de uma vida inteira dedicada à comunidade onde cresceu, trabalhou e criou sua família.
“Comecei como sapateiro aqui aos 13 anos. Naquela época, tudo era muito diferente. A gente conhecia todo mundo pelo nome, e a vida era mais simples”, relembra. Hoje, depois de seis décadas vivendo em Campinas, ele diz que sente orgulho ao ver como o bairro se transformou.
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Entre as lembranças mais marcantes, José fala sobre a criação do Clube do Atlético dos Campineiros. “A Campininha é tão querida que aqui nós criamos o clube do Atlético, os Campineiros. Tu pergunta para qualquer velhinho aqui que time torce, é Atlético na cabeça!”, afirma.
Para ele, o desenvolvimento de Campinas tem nome e sobrenome: Íris Rezende Machado. “Depois que o Íris entrou, Campinas evoluiu muito. Ele abriu a Avenida Enguela, que era a Avenida Amazonas e passou a se chamar Marechal. Terminou o asfalto, fez muito por Goiânia”, lembra.
Além do trabalho, José construiu sua família na Campininha. “Meus filhos nasceram todos aqui. Tenho três filhos, nove netos e dois bisnetos. Estamos todos vivendo aqui. Olha esse ar gostoso, essa tranquilidade. Goiás é o lugar para se viver — não só pra velho, mas para o novo, para o adolescente, para a criança.”
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