Wanderson Mota confessa triplo homicídio de Corumbá
Ele é acusado de matar sua mulher, Ranielle Aranha, que estava grávida de 4 meses, a enteada, de 1 ano e 8 meses, e um fazendeiro

De acordo com a Polícia Civil, Wanderson Mota Protácio confessou autoria do triplo homicídio de Corumbá, ocorrido no último domingo (28/11). Na ocasião, ele matou a mulher dele, Ranielle Aranha, que estava grávida de 4 meses, a enteada, de 1 ano e 8 meses, e um fazendeiro.
Informações foram repassadas em coletiva de imprensa conduzida na manhã deste sábado (4), depois que fazendeira convenceu Wanderson a se entregar. Protácio está preso em Anápolis.
Wanderson se entregou à polícia após 6 dias de buscas
Wanderson Mota Protácio se entregou à polícia depois de uma caçada que durou 6 dias. Nesse período, ele saiu de Corumbá de Goiás, onde matou três pessoas e tentou matar e estuprar uma quarta vítima, antes de roubar um carro e fugir para a região de Abadiânia. Crimes aconteceram no domingo (28/11). O suspeito se entregou no sexto dia de caçada, neste sábado (4), após invadir uma propriedade rural e ser convencido pela proprietária a encerrar a fuga.
Antes de se entregar, porém, Wanderson esteve em Goianápolis, na quinta (2) e em uma chácara em Abadiânia, na terça (30). O homem estava sendo procurado há seis dias pelas mortes da companheira, Ranielle Aranha Figueiró, de 19 anos, e da filha dela, Geysa Aranha Rocha de Souza, de 1 ano e 8 meses. Ranielle estava no quarto mês de gestação. Ela e a filha foram degoladas.
Fazendeira convenceu Wanderson a se entregar neste sábado (4)
Wanderson foi convencido por uma fazendeira a se entregar à polícia neste sábado (4), em Gameleira de Goiás. Ao Mais Goiás, a mulher, identificada como Cinda Mara, afirmou que teve a propriedade invadida pelo suspeito por volta das 6h30, depois que o marido saiu para buscar leite.
“A janela do meu quarto estava aberta, ele bateu no vidro com o revólver e disse que ia me matar. Reagi com muita frieza, falei pra ele ficar calmo. ‘Você não vai fazer isso’, respondi. Depois, ele deixou eu me trocar, estava de pijamas, e pediu pra eu fazer café pra ele. Fiz. Ele estava muito nervoso e ficava repetindo que me mataria, mas consegui acalmá-lo (sic)”. revelou Cinda, ao Mais Goiás.