Presidente do PSDB em Goiás crava que candidatura de Marconi ao governo em 2026 é “irreversível”
O presidente do PSDB em Goiás, Gustavo Sebba, afirmou que a candidatura de Marconi Perillo…

O presidente do PSDB em Goiás, Gustavo Sebba, afirmou que a candidatura de Marconi Perillo ao governo do Estado em 2026 é “irreversível”. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Domingos Conversa. Para o deputado, o cenário atual difere completamente de 2022, quando o tucano chegou a ensaiar um lançamento, mas recuou dias depois.
Sebba disse que, desta vez, Marconi já se colocou publicamente como pré-candidato com mais de um ano de antecedência e não trabalha com a hipótese de desistência. O parlamentar chegou a comparar a certeza da candidatura à “probabilidade de o sol nascer amanhã”. Ele também avaliou que o ex-governador chegará competitivo à disputa e tem condições de vencer a eleição. “Ele vai ser candidato ao governo do Estado e tenho certeza que vai vencer”, afirmou.
O posicionamento do dirigente tucano ocorre em meio ao processo de reorganização do PSDB para 2026, com articulações internas para montar chapas proporcionais e atrair lideranças hoje ligadas ao governo estadual. Sebba tem repetido que há um movimento silencioso de prefeitos e deputados da base que podem migrar para o partido nos próximos meses.
A partir da segunda metade da entrevista, Gustavo ampliou o tom e disse que entre três e quatro deputados estaduais ligados ao governo devem desembarcar da base para disputar a reeleição em chapas vinculadas ao PSDB ou a partidos aliados. Segundo ele, a montagem de uma “chapa única governista”, que ele chamou de “chapa da morte”, pode deixar muitos nomes sem espaço, o que tem estimulado a migração.
O deputado também criticou o que considera perseguição política a prefeitos e lideranças do interior que demonstram simpatia por Marconi. Segundo ele, existe um “clima de medo” provocado pela máquina estadual e um uso indevido do peso institucional do governo para inibir manifestações públicas de apoio ao ex-governador. No entanto, afirmou que esse movimento não seria capaz de conter o que classificou como “insatisfação crescente”.