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Caetano Veloso processa pesquisadora do Butantan que o chamou de ‘macaco pedófilo’

Caetano Veloso, 78, entrou com uma ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro…

Caetano Veloso, 78, entrou com uma ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro por danos morais contra a farmacêutica Maria Carla Petrellis, do Instituto Butantan. Em 2018, ela usou o Twitter para chamar o cantor e compositor de “macaco pedófilo“.

O tuíte da ré é uma reposta a uma publicação da revista Fórum sobre a condenação do blogueiro Flavio Morgenstern, que na época havia sido condenado a pagar R$ 120 mil de indenização a Caetano pelo uso da hashtag #CaetanoPedófilo.

Para “embasar” a crítica, Petrellis acrescentou um print de matéria do jornal Folha de S.Paulo na qual Paula Lavigne, 51, confirmava ter perdido a virgindade aos 13 anos com Caetano Veloso, na época com 40 anos.

Os dois ficaram casados entre 1986 e 2004. Em 2016, eles se reconciliaram (embora a relação sempre tenha sido amigável).

Uma decisão de antecipação de tutela concedida pelo juiz Luiz Antonio Valiera do Nascimento, da 39ª Vara Cível do Rio, determinou que a publicação seja excluída imediatamente sob pena de multa diária de R$ 1.500.

No texto, o juiz afirma que a probabilidade de que Caetano tenha direito à indenização por danos morais é “evidente e inquestionável”, já que a publicação é ofensiva e preconceituosa, além de atribuir ao autor um fato definido como crime.

A decisão é de 9 de dezembro e o prazo para cumprimento da pena era de 24 horas a partir do recebimento da intimação.

Mesmo assim, ainda era possível ver o tuíte contra Caetano Veloso de forma pública na página de Petrellis nesta segunda-feira (11). Além disso, ela voltou a usar os mesmos termos em outras publicações feitas em 2019, desta vez com o youtuber Felipe Neto, 32, como alvo.

De acordo com seu currículo lattes, Petrellis é farmacêutica industrial formada pela Universidade São Francisco, com mestrado em farmacologia pela Unicamp e doutorado na mesma área pela USP.

Desde 2019, ela desenvolve uma pesquisa de pós-doutorado no Instituto Butantan, em São Paulo, com bolsa da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

No Repositório do Instituto Butantan, destinado a reunir a produção científica da instituição, é possível encontrar um artigo que ela assina com colegas.

O tema é o efeito da terapia celular com células-tronco mesenquimais (encontradas principalmente na medula óssea) no melanoma murino B16-F10 (uma linhagem altamente agressiva e que possui grande capacidade de gerar metástase pulmonar).

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