VEJA O QUE ELE DISSE

Faustão fala pela primeira vez após cirurgia de transplante de rins

Cirurgia aconteceu na manhã de segunda (26)

O apresentador Faustão, de 73 anos, que recentemente passou por um transplante de rim, quebrou o silêncio pela primeira vez desde a cirurgia. Em uma entrevista ao colunista Lauro Jardim, na tarde desta terça-feira (27), Fausto Silva compartilhou suas impressões sobre o procedimento. “Para quem já passou por um transplante cardíaco, o de rim é mais tranquilo”, afirmou.

Ele também mencionou que deve receber alta em breve. “Mais uma semana e estou em casa, liberado”, disse ao colunista. Faustão já foi transferido da UTI para um quarto no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

O apresentador foi submetido a um transplante de rim de emergência na última segunda-feira (26), após apresentar complicações e ser internado no Hospital Albert Einstein. Este transplante ocorreu seis meses após Faustão ter passado por um transplante de coração.

Faustão ocupava a 13ª posição na fila de espera para o transplante, conforme divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Ele se enquadrava nos critérios prioritários para a cirurgia, de acordo com as normas estaduais.

Em agosto do ano anterior, Faustão havia realizado um transplante de coração, o que o colocou em uma categoria prioritária para transplantes de outros órgãos, seguindo uma resolução estadual de 2019.

A Secretaria de Estado da Saúde explicou que, conforme essa resolução, critérios como impossibilidade total de acesso à diálise, pós-transplante de outro órgão e pós-doação renal são considerados para a priorização dos pacientes na fila de transplante.

Além disso, outros fatores, como a compatibilidade genética e sanguínea, a idade do doador e a impossibilidade de acesso intravenoso para diálise, também influenciam na priorização do paciente. Faustão foi incluído na lista de espera para o transplante de rim em 6 de fevereiro deste ano.

É importante destacar que todos os indivíduos que aguardam por um transplante precisam ter uma doença renal crônica que comprometa até 15% da capacidade do órgão. Atualmente, 38.908 pessoas estão na fila de espera, sendo o estado de São Paulo o líder nesse aspecto.