em busca da felicidade

Qual a frequência ideal de sexo para ser mais feliz? Ciência responde

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A dúvida sobre qual a frequência ideal de sexo para garantir mais felicidade no relacionamento é comum entre casais que lidam com a correria do dia a dia. Com a rotina apertada, pressões profissionais e mudanças naturais no desejo, muitos começam a perceber uma queda na intimidade. Mas a ciência tem buscado respostas para entender como a frequência das relações afeta o bem-estar – e estudos recentes trazem pistas importantes sobre qual a frequência ideal de sexo para ser mais feliz.

Pesquisas apontam que a satisfação sexual atinge seu ápice quando há intimidade cerca de uma vez por semana. Um levantamento canadense mostrou que, apesar de a prática frequente ser saudável, aumentar muito esse ritmo não gera ganhos adicionais de felicidade. Ou seja: depois de certo ponto, “mais” não significa “melhor”.

Para os especialistas, o sexo entra em uma lógica de “retornos decrescentes”: casais que têm relações duas, três ou mais vezes por semana não se consideram mais satisfeitos do que aqueles que mantêm a prática semanal. Pesquisadores sugerem que a relação entre sexo e bem-estar não é linear. A psicóloga Amy Muise aponta que a curva de satisfação cresce até um ponto máximo – e, a partir daí, outros fatores passam a influenciar tanto quanto a vida sexual: conexão emocional, diálogo, apoio mútuo e a qualidade geral da convivência.

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O “número mágico” da saúde mental

Outro estudo, publicado no Journal of Affective Disorders, reforça a importância da frequência moderada. A pesquisa dividiu os participantes em três categorias: menos de uma vez por mês; mais de uma vez por mês e menos de uma vez por semana; e pelo menos uma vez por semana.

Os resultados mostram que quem mantinha relações ao menos mensalmente tinha menor probabilidade de desenvolver quadros de depressão moderada a grave – índice registrado em cerca de 7,5% dos participantes. Para os especialistas, isso pode estar relacionado à liberação de neurotransmissores ligados ao bem-estar, como endorfina e dopamina, que ajudam a reduzir estresse, dor e tensões acumuladas.

No fim das contas, as pesquisas convergem para a mesma conclusão: não é necessário manter uma agenda sexual intensa para garantir satisfação e saúde mental. Uma frequência semanal parece equilibrar intimidade, conexão e qualidade de vida.

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