Segundo dados da Pesquisa Brasileira de Mídia 2016, promovida pela Secretaria de Comunicação Social do governo sobre os hábitos de consumo de informação do brasileiro, a grande maioria da população (89%) tem a TV como sua fonte primária e secundária de informação.
A internet vem em segundo lugar: 49% dos brasileiros tem a rede como sua fonte primária e secundária. Exclusivamente como fonte primária, os dados se repetem: a TV é a principal fonte informação, com 63%, enquanto a internet fica bem atrás, responsável por 26%.
A pesquisa também revela a queda drástica no consumo de mídia impressa e de rádio. As rádios aparecem em terceiro lugar, compondo apenas 7% da primeira menção e 30% como primeira mais segunda menção.
Os jornais aparecem com 3% e 12%, mas a situação é ainda pior para as revistas: 0% como primeira menção e apenas 1% como segunda menção. A pesquisa foi realizada entre os dias 23 de março e 11 de abril do ano passado, ouvindo 15.050 pessoas em todo o Brasil.
A pesquisa também apresentou um crescimento no consumo de TV: de 65% dos entrevistados que disseram assistir televisão todo dia em 2013, a porcentagem pulou para 77% no ano passado. Destes, a média de tempo vendo TV chega a três horas diárias. O canal mais assistido é a Globo (73%), seguida pelo SBT (36%) e depois pela Record (32%).
Quanto à internet, 50% dos entrevistados disseram acessar a rede diariamente. A grande maioria (91%) tem como ponto de acesso principal seus aparelhos de celular. O tempo de acesso fica por volta de 4h30 por dia.
De todos que mencionaram o rádio, 50% disseram ouvir todo dia, com média de três horas. Na mídia impressa, 1/3 dos entrevistados disseram ler jornal todo dia. Os mais lidos são O Globo (8% de menções) e Folha de São Paulo (7% de menções).
Nas revistas, 25% disse ler com frequência sendo 16% assinantes. Pela pesquisa, a revista mais lida do país continua sendo a Veja, com 25% de menções, bem à frente do segundo lugar: o empate técnico entre Caras, IstoÉ e Época, com 5%.