Brasil

Bruno Guimarães se candidata a líder na seleção e cita Endrick ainda tímido

O volante se coloca como um deles, até para abraçar quem chega

Em uma seleção brasileira sem Casemiro, Neymar e Danilo, por exemplo, Bruno Guimarães vê espaço e a necessidade de novas lideranças no grupo de Fernando Diniz. O volante se coloca como um deles, até para abraçar quem chega. Entre os novatos está Endrick, de quem Bruno Guimarães ainda enxerga a timidez.

“O Casemiro é um jogador exemplar, um líder, por toda sua carreira, sua postura. Eu nas seleções de base, fui capitão. Também gosto de falar, de exercer a liderança. Isso vai surgir com o tempo. nesta terça-feira (14), me sinto mais à vontade aqui do que me sentia há seis meses, um ano. Quero ter essa liderança, tenho condições de jogar, estou vivendo um momento muito bom, espero demonstrar isso nos próximos jogos”, disse o jogador do Newcastle.

E Endrick? “Acho que é um talento enorme que a gente está vendo nascer. É um grande jogador. Está um pouco tímido, mas é normal. A gente está tentando chamar ele para conversar”.

E a Colômbia? “É um adversário difícil, cada vez mais colocando jogadores na Europa. Sabemos que o clima lá é quente, a torcida participa bastante, um jogo complicado. Tem sido complicado, mas acredito que temos condições de ir lá e ganhar. Sabemos que Barranquilla é quente, bastante. É um jogo físico, muitos jogadores de nome na seleção. É difícil, mas temos condições de ganhar”.

OUTRAS RESPOSTAS DE BRUNO GUIMARÃES

Colômbia e Argentina
“A gente sabe que Brasil x Argentina é um jogo à parte, por tudo que se trata. Óbvio que a gente fica com isso na cabeça, mas mantém o foco total na Colômbia, é um jogo difícil, fisico. A gente está dando a devida atenção para a Colômbia, e depois daremos para a Argentina. Uma equipe que vem demonstrando, com novos jogadores, assim como a gente. Tudo pode acontecer, é um jogo diferente e que todo jogador gosta de jogar”.

Papel do Camisa 5
“A gente sabe que o Diniz tem uma maneira dele de jogar. Os três meias, até os pontas, têm liberdade para jogar por dentro. O cinco só é cinco na camisa. Durante o jogo, vai fazer papel de 10. Casemiro puxou o contra-ataque contra o Uruguai. Para jogar com posse de bola, tem que movimentar, mover. É isso que o Diniz tenta passar para a gente. É muito novo, tem jogadores que estão fazendo pela primeira vez. Mas vamos estar melhores para os próximos jogos”.

Protagonista da seleção?
Acho que a gente tem muitos jogadores que são protagonistas no seus clubes, tem a questão do Vini e Rodrygo no Real Madrid. Acima de tudo, a força do grupo tem que aparecer. Acho que a gente tem que ajudar eles, fazer a bola chegar para eles.