De “faz lembrar Neymar” a “Preguiça danada”, Adson critica meia Yuri
Após empate sem gols contra Operário-PR, dirigente não poupou o jogador
O meia Yuri, que em outras oportunidades recebeu elogios públicos do presidente Adson Batista, voltou aos holofotes, desta vez de forma menos positiva. Após o empate sem gols contra o Operário-PR, neste sábado, pela 37ª rodada da Série B, o dirigente não poupou críticas ao jovem, que já havia sido comparado a Neymar depois da vitória sobre o Avaí, por 2 a 1, na 26ª rodada.
“Ele parece o perfil do Neymar quando começou a carreira. O Neymar hoje é consagradíssimo e o Yuri precisa ouvir os elogios, porque se tiver mal eu vou criticar. Vou cobrar para ele estar sempre evoluindo e buscando uma briga com ele mesmo. Ele tem muito talento”, elogiou Adson na ocasião.
E como prometido, o presidente cumpriu a palavra. Após o duelo deste sábado (15/11), Adson afirmou que o meia tem demonstrado pouca intensidade em campo.
“Mesmo o Yuri. Hoje está aqui, tem potencial, está meio com uma preguiça danada, eu vou mandar fazer uns exames dele, para ver se está tudo normal. Porque é um menino bom, a gente conversa com ele, absorve, mas está num ritmo igual alguns aí, correndo na praia, não está com aquela fome”.
O presidente reforçou que vê capacidade no jogador, mas destacou a urgência de transformar esse potencial em entrega competitiva.
“Isso é fundamental para que a gente possa fazer ele mudar de patamar, porque potencial tem. E, naturalmente, ajudar a família dele, ajudar ele e ajudar o Atlético a revelar um bom jogador para o futebol brasileiro”, completou.
As declarações foram dadas enquanto Adson detalhava sua visão sobre a necessidade de uma reformulação profunda não apenas no elenco principal, mas também na categoria de base. Segundo ele, o nível apresentado pelos jovens está abaixo do esperado, e mudanças estruturais serão implementadas para 2026.
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Com o Atlético Goianiense apenas cumprindo tabela, 10º colocado, sem chance de acesso ou risco de rebaixamento, o futuro de Yuri no clube ganha um tom decisivo. O meia encerra a temporada sob forte cobrança e terá a missão de responder em campo às críticas do presidente.