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Clubes se solidarizam com jogadores do Fortaleza e repudiam ataque dos torcedores do Sport

Ao todo, 6 jogadores do Fortaleza se feriram no ataque de torcedores do Sport

A noite desta última quarta-feira (21) foi de terror para os jogadores do Fortaleza. Após o empate pela Copa do Nordeste contra o Sport, na Arena Pernambuco, o ônibus do tricolor foi atacado com pedras por torcedores do clube rubro-negro. Seis jogadores do Leão do Pici ficaram feridos e foram encaminhados ao hospital.

Após isso, clubes de todo o Brasil se solidarizaram com os atletas do Fortaleza e também repudiaram a ação dos torcedores do Sport. Em Goiás, os três clubes da capital publicaram notas sobre a situação. “Este tipo de comportamento é absurdo e expressa o pior da nossa sociedade. Isso não é futebol”, publicou uma parte da nota do Atlético Goianiense.

“O clube se solidariza com a diretoria, atletas, staff e membros da comissão técnica do Fortaleza, e reforça o pedido para que os responsáveis sejam prontamente identificados e punidos pelo ato de extrema covardia”, destacou a publicação do Goiás.

“Manifestamos solidariedade aos atletas, diretores e demais funcionários do Leão do Pici. O Vila Nova Futebol Clube espera que as autoridades atuem firmemente contra tais crimes e reforça seu posicionamento contra qualquer tipo de violência no futebol”, finalizou a nota do Vila Nova.

O Sport também repudiou a ação de sua torcida e destacou que esse tipo de violência não condiz com a conduta real do torcedor rubro-negro. “O Sport também já se colocou à disposição para ajudar na apuração dos fatos e as investigações, buscando identificar os envolvidos nesse ato criminoso”.

Desembarque do Fortaleza

O time do Fortaleza chegou na manhã desta quinta-feira (22) a capital cearense. No desembarque, o CEO do clube, Marcelo Paz, classificou o ato como “premeditado” e afirmou que a equipe só deveria voltar à campo após punição aos culpados. “O Fortaleza só deveria voltar a jogar quando estivesse com os jogadores recuperados, até para dar exemplo. As pessoas que fizeram aquilo não podem passar impunes”, afirmou.