Janela de transferências fecha com recorde de gastos de clubes; veja top-10
Premier League, onde Liverpool se destacou ao contratar Florian Wirtz, Hugo Ekitike e Alexander Isak, segue no topo da lista de compradores, com US$ 3,19 bilhões investidos
O mercado de transferências internacionais disparou durante a última janela de transferências do futebol masculino — entre 1º de junho e 2 de setembro —, quebrando recordes anteriores um ano antes da Copa do Mundo de 2026, ao mesmo tempo em que confirmou o crescente investimento no futebol feminino.
De acordo com um relatório publicado pela Fifa divulgado nesta quarta-feira, os clubes gastaram um total de US$ 9,76 bilhões (cerca de R$ 53,2 bilhões) para contratar jogadoras no exterior, aproximadamente 50% a mais do que durante o mercado sufocante de 2024 e bem acima do recorde anterior de US$ 7,43 bilhões em 2023.
“No futebol profissional masculino, quase 12.000 transferências internacionais foram concluídas — um novo recorde — durante o período de inscrições em meados de 2025”, acrescentou a FIFA.
A próspera Premier League, onde o Liverpool se destacou particularmente ao contratar Florian Wirtz, Hugo Ekitike e Alexander Isak, permanece claramente no topo da lista de compradores, com US$ 3,19 bilhões investidos.
Jogadores mais caros da janela de transferência que bateu recorde de gastos
1 – Alexander Isak, sueco (Newcastle > Liverpool) – 150 milhões
2 – Florian Wirtz, alemão (Bayer Leverkusen>Liverpool) – 115 milhões
3 – Hugo Ekitike, francês (Eintracht Frankfurt>Liverpool) – 79,8 milhões
4 – Benjamin Sesko, esloveno (RB Leipzig>Manchester United) – 76,5 milhões
5 – Bryan Mbeumo, camaronês (Brentford>Manchester United) – 75 milhões
6 – Victor Osimhen, nigeriano (Napoli>Galatasaray) – 74,9 milhões
7 – Nick Woltemade, alemão (Stuttgart>Newcastle) – 74,8 milhões
8 – Matheus Cunha, brasileiro (Wolverhampton>Manchester United) – 72,3 milhões
9 – Luis Díaz, colombiano (Liverpool>Bayern de Munique) – 70 milhões
10 – Emerechi Eze, inglês (Crystal Palace>Arsenal) – 69,3 milhões
Em um estudo publicado nesta terça-feira, horas após o fechamento do mercado, a empresa especializada Deloitte aumentou esse valor para US$ 4 bilhões. A Alemanha vem em seguida (US$ 980 milhões), à frente da Itália (US$ 950 milhões) e da França (US$ 730 milhões), enquanto os clubes espanhóis permanecem com US$ 666 milhões.
A Arábia Saudita está em sexto lugar, após alcançar o segundo lugar em 2023, quando multiplicou seus negócios espetaculares. A Inglaterra também domina o ranking de vendedores (US$ 1,55 bilhão em receita), seguida de perto pela França (US$ 1,27 bilhão) e pela Alemanha (US$ 1,25 bilhão), cujos modelos econômicos são tradicionalmente voltados para o desenvolvimento e desenvolvimento de jovens jogadores.
No futebol feminino, com valores bem menores, o mercado continua crescendo com alta de 80% em relação ao mesmo período de 2024, chegando a US$ 12,3 milhões em transferências, sendo mais de quatro delas gastas por clubes americanos.
Por: O Globo