Dragão

“Parece que o time comeu uma feijoada e foi pro jogo”, diz Adson Batista

Após nova derrota, presidente do Atlético-GO desabafa, fala em falta de entrega e pede reação no clássico diante do Vila Nova

Na noite de segunda-feira (13/10), o Atlético Goianiense foi derrotado pelo Volta Redonda por 3 a 0, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B. O resultado mantém o Rubro-Negro na 10ª colocação, com 45 pontos, e, dependendo da combinação dos jogos que encerram a rodada, a equipe pode ficar a oito pontos do G-4.

O Dragão vinha de derrota para o Coritiba e agora acumula o segundo revés consecutivo, ampliando a pressão sobre o elenco. Após o apito final, o presidente do clube, Adson Batista, não escondeu a insatisfação e fez duras críticas ao desempenho da equipe.

“A conversa foi uma conversa que a gente precisa ter uma atitude diferente (após derrota para o Coritiba), mas piorou tudo, piorou. Foi o pior jogo que o Atlético fez no ano, muito abaixo, acho que o time, parece que o time comeu uma feijoada e veio para o jogo. E sinceramente, eu não sei nem o que eu vim fazer aqui, porque esses jogadores que entraram em campo não me representaram, não representaram a grandeza do clube”, desabafou o dirigente.

Adson admitiu que já começa a projetar mudanças no elenco para a próxima temporada e cobrou comprometimento dos atletas. Ele também destacou a importância de recuperar o ânimo para o clássico contra o Vila Nova, no próximo sábado (18/10), às 16h, no Estádio Antônio Accioly.

“Agora, a gente tem que recuperar quem está mais cabeça aqui, porque nós vamos começar a já pensar numa reformulação, pensando no ano que vem, para ver quem vai ter condição de continuar e motivar também o clássico, porque o Clássico sempre é um jogo importante. Mesmo as duas equipes não almejando praticamente nada. Só um milagre pode trazer o acesso. E logicamente, com um futebol desse, um time desconcentrado, futebol é feito de concentração, um time desconcentrado, totalmente desconectado, não teve nada”, completou.

Questionado sobre a responsabilidade do técnico Rafael Lacerda pelo momento da equipe, o presidente isentou o treinador e reforçou que o foco agora é reagir no clássico.

“Não, eu não posso jogar na conta do Lacerda, ele vem fazendo um bom trabalho, é um cara que tem potencial de crescimento, mas precisa fazer muitas reflexões. Eu acho que nós temos que agora, quem assusta, tem que estar comprando tabela, então não traz esperança nenhuma. Agora a gente tem que trabalhar esse resto de semana para motivar o nosso time para fazer um clássico decente que possa honrar a tradição desse jogo”, finalizou Adson.