Rodrigo Soares fala sobre primeiro gol marcado pelo Atlético-GO e mostra evolução pessoal na temporada
Lateral comentou desempenho em começo do ano e explicou como saiu seu gol, o segundo da equipe na vitória por 2 a 0 sobre o Goiás

O Atlético Goianiense conseguiu uma vitória muito importante neste último domingo (2) ao vencer o Goiás no primeiro jogo da final do Goianão. A equipe rubro-negra contou com gols de Luiz Fernando e Rodrigo Soares para superar o rival. A partida de volta acontece no dia 9 de abril, na casa do adversário.
O gol do lateral-direito foi o seu primeiro com a camisa rubro-negra. Ele chegou no começo da temporada e após um começo ruim de pouca intensidade, se adaptou a filosofia do Atlético para superar os adversários e além de contribuir defensivamente, ajudou ofensivamente.
“O gol acaba trazendo notoriedade, trazendo visibilidade e quem faz os gols gera isso. Eu nunca fui de fazer muitos gols na minha carreira, sempre proporcionei mais assistências do que propriamente gol. Claro que a gente fica feliz porque eu frisei nas últimas entrevistas que eu sei que cheguei um pouco abaixo do meu nível, que eu costumo jogar e tudo nessa vida é questão e adaptação e de evolução. O Atlético tem uma filosofia de muita intensidade, muitos treinos, muito trabalho de força e é algo que eu não vinha fazendo nos últimos anos. Eu não estava acostumado e senti bastante fisicamente no começo da temporada, só que eu sabia que em algum momento eu ia alcançar meu nível, porque o ser humano é adaptável. Sei do meu potencial e o presidente sempre conversou muito comigo, confiou em mim. Ainda não estou no melhor nível, mas sei onde posso alcançar, mas tenho experiência para saber que são processos e evoluções”, disse Rodrigo Soares.
O jogador que costuma ser o cara que dá as assistências para seus companheiros, pode então em um dia de atacante marcar o segundo gol que decretou a vitória atleticana, levando uma vantagem para o jogo da volta, na Serrinha. Ele falou sobre o gol.
“Às vezes no jogo temos segundos e milésimos de segundos para tomar uma decisão e o Mozart dá essa liberdade para os atletas. Nos treinos ele frisa muito que o atleta é livre, temos funções táticas dentro do campo, temos posicionamentos que vamos cumprir em jogos específicos. Ele sempre dá essa liberdade para o atleta decidir o que vai fazer na hora do jogo, porque quem joga ali dentro somos nós. Falando especificamente dessa jogada do gol, já tínhamos um triangulo montado que costumamos fazer durante os jogos. Costuma ser eu, o Rhaldney e o Luiz para finalizar, só que ele estava na lateral, então fui para dentro da área e aproveitei para ser atacante (risos)”, concluiu o lateral.