Pré-jogo

Sem vencer na Serrinha com Carille, treinador vê lições e mira a primeira vitória em casa

O confronto de domingo representa a última chance do treinador de enfim conquistar uma vitória diante da torcida em casa

O técnico Fábio Carille ainda busca sua primeira vitória comandando o Goiás na Serrinha. Até aqui, foram dois jogos no estádio e duas derrotas: 3 a 1 para a Chapecoense e 1 a 0 diante do Athletico-PR. O desempenho, porém, já vinha sendo irregular antes de sua chegada, ainda sob o comando de Vagner Mancini, na reta final da Série B.

Carille encerrou nesta semana a preparação para o confronto decisivo contra o Novorizontino, no domingo (16/11), pela 37ª rodada, e destacou o que a equipe precisa ajustar para seguir viva na luta pelo acesso.

“Sei desses números, quando a gente chega no clube e procura saber de tudo e saber porque acontece também. Não temos mais para onde correr, não tem mais margem de erro, penso que em alguns momentos, falando dos meus dois jogos, a gente quer acelerar um pouquinho mais as decisões, tanto para atacar como para roubar a bola”.

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O treinador explicou que um dos pontos mais trabalhados tem sido o equilíbrio entre pressão e paciência.

“Na questão de roubar a bola, tem que ter paciência também para não abrir espaço que o adversário quer. E com a bola, o que eu venho trabalhando muito é que a gente fique um pouquinho mais da bola, cuide um pouquinho mais da bola com nós. Isso está sendo feito trabalhos de posse de bola, de aproximação, de triangulação, para que a gente fique mais equilibrado”, explicou.

Carille também avaliou as duas partidas disputadas na Serrinha sob seu comando, destacando o que funcionou e o que precisa evoluir.

“O jogo contra o Chapecoense, um jogo que não gostei, gostei muito pouco do que vi, muito pouco mesmo. O jogo contra o Athletico já foi uma decisão que ele ficou perigoso depois que a gente tomou o gol. Fizemos 25 minutos ali bons, depois o Atlético foi melhor no primeiro tempo e na volta para o segundo, o Athletico faz o gol e aí virou um jogo de contra-ataque para um time que a gente sabia que era muito perigoso. Temos que trazer isso como aprendizado. Tudo que acontece na nossa vida, em todos os sentidos, a gente tem que trazer como aprendizado, mas agora é focar. A gente não pode olhar o que não deu certo e sim trabalhar, porque a gente não tem mais para onde correr, não tem mais espaço. Para o jogo contra o Remus ser importante depende muito da vitória contra o Novorizontino agora”, analisou o técnico.