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Sobrevivente, Follmann rescinde com a Chapecoense: ‘A história nunca se apagará’

Jackson Follmann, um dos seis sobreviventes da tragédia do avião da LaMia, que culminou com…

Jackson Follmann, um dos seis sobreviventes da tragédia do avião da LaMia, que culminou com a morte da maior parte da delegação da Chapecoense, em 2016, usou as redes sociais nesta sexta-feira (19) para explicar a sua rescisão contratual com o clube. O ex-goleiro, que perdeu uma perna no acidente, vinha sendo embaixador da equipe, contrato este que terminou no último dia 23 de fevereiro.

“No dia 16 de março eu assinei a rescisão de contrato com a Chapecoense. Contrato que tinha prazo até o dia 23 de fevereiro, onde ambas as partes optaram pela não renovação. Eu confesso para vocês que está sendo muito difícil para mim, pois é um vínculo muito forte que eu tenho com a instituição, mas, independente do que for acontecer daqui para frente, a história nunca se apagará”, escreveu.

“Hoje não sou mais funcionário do clube, mas o meu carinho, respeito e admiração ao clube e torcida serão eternos. Eu tenho um carinho e paixão por Chapecó também, pois foi aqui que eu me casei, foi aqui que o meu filho nasceu e foi aqui que criei laços de amizade, que é o mais importante pra mim nesse momento”, disse o ex-goleiro.

Jackson Follmann é o segundo sobrevivente a deixar a Chapecoense. No início da temporada, após ajudar o time a conquistar o título da Série B do Campeonato Brasileiro, o lateral-esquerdo Alan Ruschel deixou o clube para reforçar o Cruzeiro. O ex-goleiro irá focar na carreira de cantor e continuará dando palestras motivacionais.

“Hoje, sigo minha carreira longe da Chape, mas com a minha viola, o meu microfone, nos palcos cantando e motivando pessoas nas minhas palestras. É um novo ciclo que se inicia na minha vida”, finalizou.

CARREIRA – Jackson Follmann, de 29 anos, foi revelado pelo Grêmio e passou por Juventude, Linense-SP e URT-MG, antes de ser contratado pela Chapecoense, no mesmo ano do trágico acidente aéreo. O avião caiu a caminho de Medellín, onde o clube iria disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Após a queda, a equipe foi decretada campeã. Dos três sobreviventes, apenas Alan Ruschel voltou a jogar. Follmann virou embaixador e o zagueiro Neto exerce função na diretoria.