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Casal abre clube de swing e regra de entrada causa polêmica; veja quem não é bem-vindo

"Não é só sobre sexo, mas também sobre confiança", explicam

Um casal britânico resolveu levar o estilo de vida para outro nível e chamou atenção ao revelar que abriu um clube de swing, mas com uma regra de entrada que rapidamente gerou polêmica. Tanya Marum e Ashley Marum, ambos de 32 anos, afirmam que o swing melhorou tanto a vida sexual deles que decidiram criar o próprio espaço de encontros. Porém, nem todo mundo é bem-vindo: os dois proibiram “pessoas feias” de participarem.

O casal, que se casou em 2019, começou a praticar swing pouco depois da cerimônia, inicialmente apenas com mulheres, para que Tanya pudesse explorar sua bissexualidade. Com o tempo, eles passaram a interagir com outros casais e garantem que a experiência fortaleceu o relacionamento. “Aumentou nossa confiança e nossa intimidade. Temos apenas uma regra: nunca nos envolvermos sozinhos com outro casal, para não virar brincadeira dos outros”, explicou Ashley.

A ideia de abrir o clube de swing surgiu depois que os dois começaram a frequentar festas do tipo, mas enfrentaram dificuldades para encontrar pessoas que consideravam atraentes. “Queríamos um espaço com gente que se cuida, que é bonita. Não é só sobre sexo, mas também sobre confiança, amizade e comunidade”, afirmou Tanya.

Nos eventos, que já reúnem mais de 300 pessoas, todos os interessados precisam se cadastrar on-line. É nessa etapa que a famosa regra de entrada entra em ação: o casal avalia os perfis e barra quem não atende aos critérios de “beleza” — critérios esses que eles não revelam em detalhes. A medida gerou grande polêmica e debate sobre discriminação.

Além do clube, Tanya comanda um podcast chamado Pineapple Lounge, onde fala sobre o “livro de regras não escrito” do swing e tenta desmistificar a prática. Ela garante que a vida sexual e afetiva com Ashley ficou ainda mais forte após a escolha do casal. “É algo que nos aproximou em todos os sentidos. Fizemos amigos e descobrimos um novo jeito de viver”, completou.

Apesar da repercussão, Tanya e Ashley defendem o estilo de vida e recomendam a prática — mas alertam que casais não devem buscar o swing como solução para problemas já existentes no relacionamento.

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