REAÇÕES

Ex-presidentes dos EUA lamentam a morte de Jimmy Carter

Os políticos homenagearam Jimmy Carter e enalteceram seu legado como defensor da paz e dos direitos humanos

O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, que completou 100 anos em 1º de outubro, morreu no domingo (29). Líderes políticos de diversas partes do mundo, inclusive ex-presidentes dos EUA e representantes brasileiros, expressaram condolências e destacaram o legado de Carter como defensor da paz, dos direitos humanos e da democracia.

Donald Trump, presidente eleito, afirmou que os americanos têm uma “dívida de gratidão” com Carter e destacou a atuação dele como mediador no Acordo de Camp David, que trouxe avanços no processo de paz entre Israel e Egito. Barack Obama homenageou o ex-gestor por seu compromisso com causas humanitárias e pelo trabalho desenvolvido por meio do Carter Center, que promove a democracia e o combate às doenças negligenciadas. “Ele dedicou sua vida a fazer o bem”, afirmou.

George W. Bush e Bill Clinton também emitiram notas emocionadas, que enalteceram o impacto do ex-presidente em questões como saúde global, habitação e igualdade de oportunidades. O primeiro lembrou a atuação de Carter na Habitat for Humanity, organização dedicada a construir moradias para famílias carentes, enquanto o segundo destacou o impacto do ex-presidente em questões como saúde global e igualdade de oportunidades.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também lamentou a morte de Jimmy Carter por meio de nota nas redes sociais. O petista destacou Carter como um “amante da democracia e defensor da paz” que, mesmo após deixar a presidência, continuou a militar pela promoção dos direitos humanos.

Jimmy Carter foi senador, governador da Geórgia e presidente dos Estados Unidos. Durante seu mandato, pressionou a ditadura brasileira pela libertação de presos políticos. Após deixar a Casa Branca, se dedicou a projetos humanitários e de mediação de conflitos, trabalhando junto ao Brasil em iniciativas de ajuda ao Haiti. Fundador do Carter Center, ele se tornou uma referência mundial em democracia, direitos humanos e diálogo, sendo agraciado com o Prêmio Nobel da Paz em 2002.