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Joias roubadas do Museu do Louvre tinham seguro? Diretor explica

Valor estimado das joias foi revelado pelas autoridades; veja

As joias roubadas do Museu do Louvre no último fim de semana levantaram uma dúvida: peças tão valiosas estavam seguradas? A resposta surpreende. Segundo especialistas e o próprio diretor da instituição, nenhum dos itens levados pelos ladrões tinha seguro.

As joias da coroa francesa estavam expostas na famosa Galeria Apolo, dentro do prédio histórico que abriga o maior museu do mundo. O Museu do Louvre, no entanto, é uma instituição pública, e o governo francês atua como seu próprio segurador, dispensando contratos com seguradoras privadas. O motivo? O custo seria astronômico.

De acordo com Nicolas Kaddeche, diretor técnico da Hiscox Assurances France, o valor dos prêmios anuais de um seguro privado para um acervo como o do Louvre seria “proibitivo”, ultrapassando o custo de toda a equipe de segurança e vigilância do museu. “O Louvre representa uma concentração excepcional de ativos em um único endereço, o que torna muito mais complicado segurá-lo do que um museu menor”, explicou.

Tornar todo o acervo segurado poderia custar bilhões de euros por ano. Por isso, o governo francês prefere investir em segurança reforçada e monitoramento interno.

Segundo o Ministério da Cultura da França, apenas quando uma obra do Louvre é retirada de exposição para ser transportada — como em empréstimos internacionais ou mostras temporárias — um seguro específico é contratado.

Valor estimado das joias roubadas no Louvre é revelado pelas autoridades

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