CONFLITO

Pentágono ordena envio de 7.000 soldados dos EUA para Europa

Um alto funcionário do governo dos Estados Unidos informou a repórteres, logo após o anúncio do…

Um alto funcionário do governo dos Estados Unidos informou a repórteres, logo após o anúncio do presidente dos EUA, Joe Biden, nesta quinta-feira (24), que o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ordenou o envio de 7.000 militares dos Estados Unidos para a Europa. A notícia foi dada pela rede CNN.

O presidente americano disse que autorizou “o envio de forças terrestres e aéreas já estacionadas na Europa” para a Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia e Romênia. Ele também disse que autorizou o envio de “capacidades de forças adicionais dos EUA” à Alemanha como parte da resposta da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), incluindo algumas forças que foram colocadas em espera várias semanas atrás.

“Isso incluiria uma equipe de combate de brigada blindada com capacidades e capacitadores associados. Eles serão enviados à Alemanha para tranquilizar os aliados da OTAN, impedir a agressão russa e estar preparados para atender a uma série de requisitos na região. Esperamos que eles partam nos próximos dias”, disse o funcionário.

Em comentários da Casa Branca, Biden reiterou que as forças dos EUA “não estão e não estarão envolvidas em um conflito com a Rússia na Ucrânia”. “Nossas forças não estão indo para a Europa para lutar na Ucrânia, mas para defender nossos aliados da Otan e tranquilizar esses aliados no Leste”, acrescentou o funcionário da Defesa.

Em pronunciamento nesta quinta-feira (24), Biden, disse que os EUA e seus aliados estão aplicando “a maior sanção econômica da história” contra a Rússia. O presidente americano afirmou que o ataque contra a Ucrânia “não foi provocado” e que foi “premeditado por Putin”.

Algumas das sanções anunciadas por Biden

  • Limitar a capacidade da Rússia de fazer negócios em dólares, euros, libras e ienes para fazer parte da economia global;
  • Limitar capacidade de financiar e aumentar as forças armadas russas;
  • Prejudicar sua capacidade de competir na economia de alta tecnologia do século 21;
  • Sanções contra bancos russos que juntos detêm cerca de US$ 1 trilhão em ativos.