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Roubo no Louvre: museu reabre após roubo de joias da Coroa; polícia segue investigando

Galeria onde ocorreu o assalto continua fechada

O Museu do Louvre, em Paris, reabriu nesta quarta-feira, três dias depois do roubo de joias da Coroa avaliadas em mais de 100 milhões de dólares. Às 9h locais, horário habitual de abertura, os primeiros visitantes começaram a entrar. A Galeria Apolo, onde ocorreu o assalto, continua fechada.

De acordo com O Globo, a polícia continua procurando os quatro criminosos que realizaram o assalto na manhã de domingo, na Galeria de Apolo, localizada em uma das laterais do museu. Durante o crime, os ladrões usaram um guindaste para acessar a varanda e entraram pela janela da sala, usando uma serra radial. Com os rostos cobertos, levaram nove joias, incluindo uma tiara de pérolas da imperatriz Eugênia e um conjunto de colar e brincos de safiras da rainha Maria Amélia. Uma coroa foi abandonada durante a fuga.

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O Le Canard Enchaîné publicou que o roubo foi possível devido a vitrines “aparentemente mais frágeis que as antigas”. O jornal mencionou que uma vitrine blindada dos anos 1950, capaz de se ocultar em um cofre embutido, poderia ter evitado o crime.

A direção do Louvre contestou essas informações. Segundo o museu, as vitrines instaladas em dezembro de 2019 representaram um avanço em segurança, substituindo equipamentos antigos considerados obsoletos. O sistema das vitrines antigas, atualizado pela última vez nos anos 1980, apresentava falhas de travamento e havia registrado acidentes que colocaram as obras em risco.

Três novas vitrines foram encomendadas desde 2014, incluindo as duas quebradas no roubo, todas em conformidade com as exigências de segurança atuais. A Galeria de Apolo permanece fechada enquanto a investigação prossegue e a segurança das obras é reforçada.

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